O Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) começa a ser implementado, nos próximos dias, nas restantes províncias do país com foco no financiamento e formação de mulheres e jovens dedicadas à venda ambulante de bens e serviços, também denominadas “zungueiras”, depois de consolidado a nível da capital do país.
Lançado, em Novembro, no mercado do Km 30, em Luanda, até aqui, o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) permitiu a formalização de 43.800 negócios, transformando-as em micro-empresas.
O Ministério da Economia e Planeamento efectua os trâmites em coordenação com o Ministério da Administração Pública e Segurança Social (MAPESS), o Ministério da Administração do Território (MAT) e os governos provinciais para a implementação a partir da segunda metade deste mês até Abril, disse a secretária de Estado para a Economia.
Dalva Ringote disse que com esta acção, o Executivo procura ter a visibilidade efectiva da grande tranche que se tem na informalidade, pois sabe-se que mais de 70 por cento da população tem um emprego informal.
“A informalização não se combate, mas sim reduz-se com medidas como ter registo, cadastramento de identificação fiscal, contribuição na Segurança Social e, em última instância, beneficiar de um micro crédito”, disse Dalva Ringote, para quem o termo “zungueira” é pejorativo, sendo as implicadas empreendedoras, mães, com visão de crescimento de diversos negócios. Nisso, acrescentou, as igrejas também são chamadas, já que muitas delas actuam no âmbito da economia solidária com cooperativas não formais.
FACRA desembolsa mais dois mil milhões
O Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) continua a desenvolver um conjunto de acções de capacitação dirigido as cooperativas e empresas pelo país.
De acordo com dados do MEP, para este ano, pretende-se aprofundar este mesmo processo de capacitação e dar uma atenção especial às cooperativas, sobretudo aquelas localizadas no meio rural, cujo impacto está, directamente, ligado na redução da fome e da pobreza naqueles pontos.
A secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, salientou a necessidade de dar-se especial apoio às mulheres que têm beneficiado de formação ou capacitação por via do Instituto Nacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), o que passa por um acompanhamento directo por parte do Ministério, por via das áreas afins.
“O Programa Envolver, que é uma iniciativa do INAPEM, na qualidade de instituto tutelado pelo MEP, vai continuar a alargar-se a nível nacional para garantir a identificação de pessoas empreendedoras, empresas e famílias que queiram se organizar para que a sua actividade seja formalizada por intermédio do PREI, aceder à todos benefícios. O INAPEM vai alargar e aprofundar esta iniciativa ao nível das 18 províncias”, disse.
Segundo Dalva Ringote , até Dezembro de 2021, foram cadastradas no Portal de Produção Nacional 35 241 produtores, quando a meta inicialmente prevista era 40 mil, o que significa que temos uma taxa de execução de cerca de 88 por cento. “Tecnicamente estamos próximos da meta e se tivermos em conta que o trabalho pode ser melhorado, poderemos , com facilidade, extrapolar este número (40 mil)”.
PRODESI “revoluciona” cooperativas pelo país
O Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) continua a desenvolver um conjunto de acções de capacitação dirigido as cooperativas e empresas pelo país.
De acordo com dados do MEP, para este ano, pretende-se aprofundar este mesmo processo de capacitação e dar uma atenção especial às cooperativas, sobretudo aquelas localizadas no meio rural, cujo impacto está, directamente, ligado na redução da fome e da pobreza naqueles pontos.
A secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, salientou a necessidade de dar-se especial apoio às mulheres que têm beneficiado de formação ou capacitação por via do Instituto Nacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), o que passa por um acompanhamento directo por parte do Ministério, por via das áreas afins.
“O Programa Envolver, que é uma iniciativa do INAPEM, na qualidade de instituto tutelado pelo MEP, vai continuar a alargar-se a nível nacional para garantir a identificação de pessoas empreendedoras, empresas e famílias que queiram se organizar para que a sua actividade seja formalizada por intermédio do PREI, aceder à todos benefícios. O INAPEM vai alargar e aprofundar esta iniciativa ao nível das 18 províncias”, disse.
Segundo Dalva Ringote , até Dezembro de 2021, foram cadastradas no Portal de Produção Nacional 35 241 produtores, quando a meta inicialmente prevista era 40 mil, o que significa que temos uma taxa de execução de cerca de 88 por cento. “Tecnicamente estamos próximos da meta e se tivermos em conta que o trabalho pode ser melhorado, poderemos , com facilidade, extrapolar este número (40 mil)”.
MEP reestrutura marca “Feito em Angola”
A secretária de Estado para o Planeamento, Dalva Ringote, defendeu a necessidade de reestruturação da marca “Feito em Angola” como forma de transmitir no mercado interno e externo uma imagem compatível com a qualidades da produção nacional para atrair o interesse de novos mercados para exportação.
Dalva Ringote reconhece que existe um esforço por parte dos operadores económicos em produzir bens de elevada qualidade, motivo pelo qual o leque de produtos exportados permite que o país começa a ter uma dependência menor do sector petrolífero, com o sector da agri-
cultura e outros minerais a terem um peso mais expressivo no Produto Interno Bruto, mas destaca a importância de melhorar a marca Feito em Angola.
A realização de um total de 77 feiras em 2021, no dizer da secretária de Estado, é um indicador plausível da resiliência da produção nacional perante as adversidades impostas pela Pandemia da Covid- 19 que deve ser reforçado por uma imagem mais forte daquilo que é a produção nacional por via da marca “Feito em Angola”.
Dalva Ringote frisou que as feiras são uma plataforma não só de negócios, mas também um local em que as em-presas possam interagir e articular vendas nos diferentes pontos do país, pelo que esperamos, em 2022, alcançar um número superior de formas a darmos visibilidade naquilo que é produção nacional.
A dirigente anunciou para breve a auscultação da classe empresarial com vista à reestruturação da marca “Feito em Angola” na qual, empresas, cooperativas e Organização não Governamentais (ONGs) serão chamadas a dar a sua contribuição, com finalidade de conferir maior visibilidade e fortalecer a identidade da produção nacional.
“Os empresários são os primeiros beneficiários, por isso devem agregar valor naquilo que Angola produz, de forma a ter acesso a outros mercados mediante a marca “Feito em Angola”. O processo de auscultações terá início já nos próximos dias, no qual a comunicação social também terá um papel relevante”, avançou.
Fonte: JA