Valdomiro Minoru Dondo é um vencedor e persistente no que faz

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Empresário Minoru Dono é uma referência no ramo dos transportes em Angola. (DR)

Não há dúvidas que existem empresários que fazem a diferença em Angola, principalmente nos últimos tempos que o mundo vive uma crise tremenda e Angola não é excepção. O primeiro congresso dos empresários de Luanda, realizado no município de Viana, no recuado ano de 2016, representou um marco importante no diagnóstico dos principais desafios da classe, cujos resultados são hoje visíveis com um grupo de empresas e de empresários que não baixaram os braços e continuam a dar emprego a um número considerável de angolanos, para o bem da nossa economia e apoio as políticas de empregabilidade do Executivo angolano.

Inocente Neto | VISÃO

Algumas destas empresas diagnosticadas pela nossa equipa são a MACON TRANPORTES, o grupo ANTÓNIO MOSQUITO, a empresa GESTIM, a rede de supermercados MEL e a NEOFARMA, esta última, uma empresa com investimentos que tem credenciais de competência na distribuição de medicamentos.

Na verdade, os problemas que afligem os nossos empresários são vários e são do domínio público e das instituições do Estado. Aliás, o número de angolanos e cidadãos expatriados em solo angolano diz tudo. Este facto, leva a dizer que está na hora de uma acção prática, tal como fizeram as empresas aqui enumerada e que colocaram em prática as decisões saídas do congresso.

O conclave foi considerado como uma grande iniciativa, na medida em que, quanto maior for o intercâmbio entre os empresários angolanos, maior tendem a ser os ganhos resultantes dos encontros realizados com este desígnio.

“Constitui uma mais valia ver os nossos empresários unidos para que possam, junto das instituições do Estado, ter uma melhor representatividade e falar em uníssono”, avança o economista Mateus Salembe.

Os empresários António Mosquito, Valdomiro Minoru Dondo, Álvaro Sobrinho e Filipe Alves Madaleno são vencedores por terem conseguido manter firmes as suas respectivas empresas, mesmo em tempo de Covid-19, a pandemia que assola o Angola e mundo, com um rasto de despedimentos nunca antes visto.

Valdomiro Minoru Dondo é um empresário com créditos firmados aqui no país e no exterior. Só para se ter uma ideia, o empresário brasileiro-angolano de origem japonesa tem negócios que amparam os filhos de Angola e da África Austral, com a abertura de rotas de transportes públicos, em Luanda (Angola), Namíbia (Windhoek) e República Democrática do Congo (RDC), mais precisamente em Kinshasa.

Este empresário alegra os povos e une-os diariamente, com a retoma da circulação de transportes interprovincial e a reabertura das rotas que a Macon Transportes sempre fez. Por conta do encerramento das fronteiras, em função da Covid-19, as empresas ficaram totalmente prejudicadas, o que fez com que houvesse um redimensionamento nas suas actividades operacionais.

Como o empresário iniciou a sua carreira empresarial

O empresário Valdomiro Minoru Dondo começou a trabalhar Angola em 1992, numa altura que a guerra civil no país ainda tardaria uma década para conhecer o seu fim.

Ao contrário de outros empresários que vinham à Angola naquela década, Valdomiro Minoru Dondo decidiu não focar a sua atenção nas duas maiores fontes naturais de riqueza do país: o petróleo e os diamantes. Em vez disso, centrou-se na construção da economia angolana lutando contra as condições causadas pela pobreza e o fortalecimento da classe média.

Nas duas décadas que se passaram, desde o seu empreendimento inicial em Angola, Valdomiro Minoru Dondo construiu outros projectos e diversificou a sua actividade empresarial, tais como, cinemas, shoppings e restaurantes de fast-food em áreas urbanas, bem como sistemas de transporte. Aliás, essa diversificação da economia era, é, e continua a ser ainda o ‘cavalo de batalha’ do Executivo angolano no sentido dos empresários serem proactivos e não dependerem muito do petróleo, a fonte primária das receitas angolanas.

Até ao momento, a sua maior contribuição para a Angola tem sido a luta contra os efeitos da pobreza. No seu trabalho com o Projecto Sorriso, Valdomiro Minoru Dondo atende a crianças em escolas públicas com idades entre 5-12 anos na província de Huambo. O Projecto Sorriso distribui materiais de higiene bucal, como escovas e pastas de dentes, e educa as crianças e os seus pais em matérias de higiene bucal através de palestras, demonstrações e materiais escritos.

Outro projecto que se beneficia do envolvimento e do apoio do empresário Valdomiro Minoru Dondo é o Projecto Uhayele, programa ambicioso e compreensivo orientado, primariamente, para a saúde e a higiene bucal.

Composto não somente por profissionais médicos, mas também por centenas de trabalhadores do ramo da saúde, vindos das comunidades onde actuam, o projecto atingiu sucesso considerável num número de áreas, incluindo a vacinação de mais de 70.000 crianças contra a poliomielite e um programa educacional que visa a construção e uso adequado de aterros sanitários e latrinas.

Com agências

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