A secretária da UNITA no Huambo manifestou-se preocupada com os actos de intolerância política, como a retirada de bandeiras partidárias e destruição de comités de acção em alguns municípios.
Em declarações à imprensa, no final do encontro com a governadora Lotti Nolika, a responsável política disse que a intolerância política em nada abona para o processo de democratização do país.
Navita Ngolo reforçou ainda que a intolerância política “é uma prática que influencia, de forma negativa, a cooperação com as instituições do Governo”. Defendeu uma oposição construtiva, dentro dos marcos da lei e da convivência social. “A intolerância política em nada ajuda o processo de democratização em curso no país. Precisamos encontrar pontos em comum para a resolução dos pequenos conflitos, por via de discursos que plantem a paz e a reconciliação nacional”, referiu.
A também deputada à Assembleia Nacional disse ter apresentado à governadora do Huambo algumas “inquietações sociais” como o desemprego, devido à falência de muitas empresas, bem como a falta de assistência médica e medicamentosa.
“Há um pacote de mitigação do impacto da Covid-19, autorizado pelo Presidente da República, que os empresários do Huambo merecem ter acesso, para poderem revitalizar as empresas e criar empregos”, ressaltou.
Jogo eleitoral transparente
Navita Ngolo defendeu a necessidade de se dotar as Comissões Provinciais Eleitorais de recursos humanos e meios técnicos, de modo a estarem preparadas para as próximas eleições gerais.
A secretária da UNITA no Huambo salientou a importância da Comissão Provincial Eleitoral, durante a visita que efectuou a este órgão, considerando que “deverá desempenhar um papel de rigor e isenção, a fim de conferir transparência às eleições de 2022”.
Fonte:JA