UE apela a parceiros a contribuírem na redução dos efeitos da seca no Sul

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A embaixadora da União Europeia em Angola, Jeannette Seppen, defendeu, segunda-feira (14), na cidade do Lubango, província da Huíla, a participação activa dos parceiros de Angola nas acções que visam dar respostas imediatas para reduzir os efeitos da seca na região Sul.

Jeannette Seppen, que falava à imprensa à margem do encontro com o governador da Huíla, Nuno Mahapi Dala, no âmbito das visitas que os chefes de missão da União Europeia efectuam às províncias da Huíla e Cunene, garantiu o contínuo apoio aos programas do Executivo de diversificar a economia e desenvolver o capital humano.

A diplomata explicou que a União Europeia aprovou, no ano passado, o Programa Multianual Indicativo, que vai até 2027. Acrescentou que, para o primeiro prazo, até 2024, já foi aprovado o apoio financeiro de 275 milhões de euros para Angola. A prioridade, disse, recai para o apoio e colaboração na diversificação económica, Governação e ao desenvolvimento de capital humano.

Jeannette Seppen disse que os apoios da União Europeia para Angola são contínuos, tal como aconteceu o ano passado, em acções de resposta à má nutrição, devido à seca. “Vamos continuar a dialogar para outras possibilidades de apoios”, disse, reconhecendo que a seca cíclica que ocorre todos os anos na região sul continua a ser um desafio.

Outro programa anunciado pela diplomata é o de Fortalecimento, Resiliência e da Segurança Alimentar Nutricional em Angola (FRESAN), financiado pela União Europeia, cujo objectivo é de contribuir para a redução da fome, da pobreza e da vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional nas províncias do sul do país mais afectadas pelas alterações climáticas, sobretudo Huíla e Namibe.

A iniciativa é uma contribuição da União Europeia à situação da seca na região sul, não só a curto prazo, mas sobretudo, da abordagem sustentável. Referiu ainda o outro programa que trata da formação profissional e dos cursos de pós-graduação.

“Os feitos pelos quais os fundos foram alocados para Angola, mostram que a União Europeia tem uma confiança nos programas de reforma de Angola, sobretudo, da confiança na população angolana. Acho que isso é o mais importante”, disse, acrescentando que a população europeia quer, com o programa, apoiar todos angolanos”. Acrescentou que para os novos projectos a prioridade vai ser dada à diversificação económica, mesmo os programas de Governação e desenvolvimento do capital humano.

A visita, que visa inteirar-se dos vários programas financiados pela União Europeia e da actual realidade da seca na região sul (Huíla e Cunene), tem duração de três dias. Integra a delegação os embaixadores da Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Suécia e União Europeia.

FONTE: JA

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