Sonangol anula contrato adjudicado à Vitol

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A Sonangol anulou a adjudicação, à Vitol, do contrato de um ano para fornecimento de gasolina ao país, atribuindo-o à British Petroleum, de acordo com um comunicado da companhia enviado, ontem, ao Jornal de Angola.

A 24 de Junho, a petrolífera estatal, que detém a maior operação no mercado angolano da distribuição de derivados, adjudicou o contrato de fornecimento de gasolina à comercializadora holandesa de hidrocarbonetos Vitol, no desfecho de um Concurso Limitado por Convite lançado a 31 de Março deste ano.

Ao divulgar os resultados, no fim de Junho, a francesa Totsa, uma comercializadora afecta à TotalEnergies, obteve o contrato para o fornecimento de gasóleo ao país por igual período de tempo, uma decisão não alterada no anúncio de ontem, quando a Sonangol desfez o negócio com a Vitol.

De acordo com o comunicado, após a adjudicação, constatou-se a ocorrência de circunstâncias que inviabilizaram a validade da proposta e celebração do contrato com a comercializadora holandesa.
A Sonangol declara que, diante dos factos, “viu-se impelida a comunicar a anulação da adjudicação feita à sociedade Vitol e, de imediato, reavaliar a segunda e a terceira melhores propostas, apresentadas para o fornecimento de gasolina”.

No fim de Junho, quando anunciou os resultados, a Sonangol disse que, depois de Março, 27 empresas tinham sido convidadas a participar no concurso, dando lugar à recepção de propostas de nove empresas até 19 de Abril, para serem abertas no dia seguinte, a 20 daquele mesmo mês.

As propostas provinham, além da Vitol e da Totsa, da British Petroleum (BP), Trafigura, Gunvor, Idemitsu, Mercuria, Galp e Gemcorp, afirmou a Sonangol, em Junho, ao explicar o procedimento em que a petrolífera nacional declarava terem sido seleccionadas, inicialmente, as melhores para o fornecimento de cada um dos combustíveis.

A adjudicação dos contratos ocorreu depois de uma fase de clarificações e negociações com as empresas seleccionadas, para o que foi efectuada uma avaliação da “economicidade” das propostas.

Fonte:JA

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