SIC volta a dar ‘vida’ ao ‘Caso Genea Angola’ com novas detenções

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Os efectivos do Serviço de investigação Criminal (SIC), voltaram a ‘reacender’ o caso Genea Angola com novos ‘capítulos de detenções’, foram no total 13 indivíduos entre construtores e proprietários de obras, recolhidos e levados para celas, onde ficaram mais de dois e soltos depois de ouvidos pelo Ministério Público (MP), os mesmo asseguram que foram detidos sem um mandato de busca e captura e indiciados no crime de invasão de terra, atinentes ao famoso ‘Caso Genea Angola’.

Os cidadãos em causa, detidos recentemente pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC), postos em liberdade alguns dias depois, estão novamente a ser precionados pelos agentes do SIC, no sentido de abandonarem o espaço apesar de exibirem documentação que aferi a titularidade, localizado no Patriota, município de Talatona.

“Os efetivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), têm aproveitado o silêncio das sexta-feiras para prepertar as suas acções, muitas vezes sem um documento (mandato de busca e apreensão) que lhe dá suporte legal”, avançou um morador sem revelar a sua identidade, para depois dizer que todas apreensões foram feitas nas sextas-feiras, atitudes que gera desconfiança.

O colectivo de proprietários do terreno em litígio , endereçou uma missiva ao Procurador da República junto do SIC, onde explica os modus operandi que os efectivos dos serviços criminal têm usado, situação que resulta sempre em detenções e apreensões.

Mandato dde busca e apreensão n° 57/022, fixado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC)

“É com sentimento de injustiça que o colectivo de proprietários de lotes de terra, sito no Município de Talatona, Bairro do Patriota, Cabolombo, Zona do Onga, adjacente a rua das Acácias, ora designados Requerentes, redigem esta carta junto de Vossa Excelência manifestar a reclamação sobre o despacho de apreensão de terreno, em sede do processo acima aludido, o que fazem com os fundamentos seguintes Procurador da República do SIC geral está ser acusado de orientar o mandado de preensão das residências em construção no distrito urbano do Benfica no município do Talatona”.

A nossa equipa de reportagem sabe que os efectivos dos serviços de investigação criminal voltaram aparecer no terreno ontem (sexta-feira, 26), a fixaram um mandato de busca e apreensão n° 57/022 de 18 de Fevereiro de 2022 e voltaram a colocar a CRISCANDA, a empresa de segurança que tem sido colocada no local sempre que os efectivos aparecem.

HISTÓRICOS DO ESPAÇO EM LITÍGIO ENTRE A EMPRESA GENEA ANGOLA E A CIDADÃ VICTÓRIA VICENTE

Segundo um documento em posse da nossa fonte, aponta Victória Francisco Vicente como proprietária da parcela de terra desde o ano de 1984, época que a zona em referência deixou de ser agrícola, situada no Bairro do Onga, zona do Patriota, Município de Belas, Província de Luanda, com uma área total de 31.145,07 metros quadrados, conforme reza a documentação.

Já em 2007, à Senhora Victoria Francisco Vicente junto do seu esposo pretendia vender o terreno afim de fazer consulta médica no exterior do país, visto que o mesmo padecia de insuficiência renal, e para tal, lhe foi apresentado como cliente o senhor, PAUL MARCUIUS ANG, responsável da empresa Genea Angola, negócio esse que não chegou a se efectuar por conta do estado de saúde do marido.

Já no exterior tomou conhecimento que o seu terreno estava a ser vedado por um indivíduo desconhecido e, consequentemente, destruída a sua residência. No mês de Novembro de 2020, Victoria Vicente deu início ao processo de loteamento do seu terreno, tal como pretendia no ano de 2007.

Entretanto, a empresa Genea Angola é proprietária de uma parcela de terreno sito na Rua Vale Tâmega, no Município de Talatona, com uma área de 35.097,66 m, onde construiu o condomínio Vila Village. Conforme consta nos documentos.

Os Requerentes são proprietários do espaço sito na zona do Patriota, Município de Belas, Província de Luanda, atualmente Município de Talatona, zona do Cabolombo, estrada do Patriota, com uma área total de 31.145,07 m10.

Os requerentes não conseguem perceber, as razões que levam a que à Administração Municipal do Talatona, mesmo sabendo dos limites territorial, não tem ajudado a esclarecer sobre as localizações exactas dos referidos espaços, situação que leva os requerentes aos nervos.

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