Pelo menos 120 mil toneladas de sal marinho estão a ser produzidas na província de Benguela, à luz de investimentos em curso em salineiras nas zonas do Chamume e da Macaca, afirmou o director provincial da Agricultura e Pescas, José Gomes.
Segundo o responsável, existem nove grandes produtores na localidade do Chamume, no município da Baía Farta, que projectaram as operações com o objectivo de garantir a auto-suficiência do país e a exportação do excedente.
“O nosso grande objectivo é ver a produção a crescer cada vez mais e ajudar o crescimento do sector salineiro do país”, afirmou a fonte, acrescentando que outra aposta reside na ampliação das salinas para elevar os níveis de emprego: “por isso temos estado a receber novos projectos de investimento”, referiu José Gomes.
As unidades de produção de Benguela já estão a refinar e embalar o sal em frascos, para gerar valor acrescentado, de acordo com a fonte, apontando que 80 por cento dos fornecimentos dos produtores locais são destinados à indústria alimentar, empresas de produtos de limpeza e criadores de gado.
O governador de Benguela, Luís Nunes, deslocou-se, quinta-feira, às salinas instaladas na zona do Chamume, onde avaliou a qualidade do sal produzido naquele espaço, bem como a capacidade de produção, tendo encorajado os empresários a continuarem os investimentos no ramo, para que a província atinja patamares os mais altos na produção do sal.
Segundo dados divulgados pela Associação dos Produtores e Transportadores de Sal de Angola (Aprosal), no ano passado, a produção ascendeu a 140 mil toneladas de sal marinho, um aumento de 8.0 por cento face a 2019.
A meta de produção de sal estabelecida no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018 – 2022) é de 160 mil toneladas por ano, o que a Aprosal considera poder ser conseguido com pequenos investimentos.
Fonte:JA