Regime ‘esforça’ o cancelamento da marcha de repúdio da UNITA

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A UNITA denuncia através de um comunicado posto à circular, que foram
intimadados em todo o país no sentido de não realizarem a marcha nacional em repúdio dos vícios que se verifica durante o processo preparatório para eleições gerais, cujo lema era a “Defesa da Legalidade e Igualdade de Tratamento”, tendo criado perturbação e até a desistência da marcha.

Perante a violação flagrante dos seus direitos de campanha eleitoral e das liberdades fundamentais dos cidadãos, o maior partido na oposição, havia convocado marchas em várias provinciais, no intuito de protestar as tais violações à Constituição e à lei, consubstanciadas nos seguintes factos:

  1. Não publicação das listas provisórias dos cidadãos eleitores;
  2. Não publicação dos cadernos eleitorais;
  3. Presença de mortos no Ficheiro de Cidadãos Maiores (FICM);
  4. Ameaças e intimidações efectuadas pelo Governo através do Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, General Francisco Pereira Furtado;
  5. Ataques difamatórios aos dirigentes da UNITA insinuando de estarem a promover acções de desestabilização do País.

As autoridades, a par do comunicado do Governo da Província de Luanda, deram orientações às forças de segurança para impedirem essa marcha em todo o País.

A UNITA e as forças patrióticas unidas, de igual forma, vêm reiterar que a desigualdade de tratamento das actividades de campanha atingiu níveis escandalosos e criminosos, porquanto o partido do Regime beneficia de um tratamento de favor nas suas actividades de campanha e nos espaços noticiosos e programas especiais de campanha após os seus tempos de antena na Rádio Nacional de Angola e na Televisão Pública de Angola, como se pode ler no comunicado.

A UNITA e as forças patrióticas unidas exigem das autoridades o respeito escrupuloso da Constituição e da lei, o tratamento igual e imparcial a todas as forças políticas concorrentes e uma postura republicana de todas as instituições do Estado, obedecendo apenas ao Interesse Nacional, e não a
interesses particulares de uma qualquer força política.

Angola é a nossa Pátria, o nosso espaço de convivência comum e de defesa do Interesse Nacional, que é a conjugação do nosso esforço colectivo.

A UNITA e as forças patrióticas unidas consideram que não há razão nenhuma para que as eleições não sejam pacíficas, em harmonia e concórdia e até em ambiente de festa; não a fanfarra da ditadura, mas a festa da Democracia.

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