Refugiados expõem trabalhos em Luanda

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Artistas e artesãos refugiados que vivem em Luanda têm os seus trabalhos expostos e à venda, entre quadros, roupas e obras de artesanato, em diferentes locais da cidade capital até domingo, como forma de promover a visibilidade e a inclusão de pessoas refugiadas em Angola.

Esta é uma iniciativa do ACNUR, a Agência das Nações Unidas para Refugiados, em parceria com o Shopping Fortaleza e as lojas Dakaza, no contexto da programação em celebração do 20 de Junho, Dia Mundial do Refugiado.
As exposições reúnem quadros, obras de artesanato, roupas e acessórios feitos por refugiados e refugiadas provenientes de diferentes países, e que escolheram Angola para recomeçarem as suas vidas em segurança.

Os trabalhos estão expostos, até hoje, no terceiro andar do Shopping Fortaleza, um dos principais centros comerciais do país, na Marginal de Luanda. As lojas DaKaza também abriram as portas para expor os quadros, roupas e acessórios nas unidades da Maianga e do Morro Bento (sexta-feira e sábado).

Para Mário Nascimento, director do Shopping Fortaleza, “é extremamente importante apoiar esta causa, pois os refugiados não estão só a ser estimulados através da promoção artística e cultural, mas sobretudo estão a ser amparados e incluídos socialmente”. E completa, “a exposição está aberta ao público, para que todos possam vir ao Shopping Fortaleza observar e admirar as expressões artísticas de diferentes culturas e panoramas sociais.”

Ao propor um tema diferente para cada ano para o Dia Mundial do Refugiado, em 2021 o ACNUR faz um convite à reflexão sobre “o poder da inclusão”. Essa importante iniciativa que acontecerá em diferentes espaços da cidade, reflecte a hospitalidade da comunidade angolana, que abriu espaço para dar visibilidade ao trabalho de refugiados, e também a contribuição que a população refugiada traz consigo ao país de acolhimento quando incluída na sociedade.

Fonte:JA

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