A informação foi avançada sexta-feira, pela porta-voz da referida Comissão, Filomena Simão, sublinhando que as residências vão facilitar o controlo dos profissionais que tiverem contacto com pacientes, evitando que os mesmos cumpram a quarentena em suas residências, depois de sete dias de trabalho.
Disse que as mesmas serão instaladas ao lado do Hospital de Campanha, para evitar a deslocação dos técnicos.
Por seu turno, o oficial de comunicação do ACNUR na Lunda-Norte, Omotola Akindipe, fez saber que a entrega das residências se enquadra no programa de responsabilidade social do ACNUR, sobre esta matéria.
Quanto ao estado epidemiológico no campo dos refugiados do Lóvua, o oficial assegurou que a situação é estável e que foram criadas medidas de biossegurança para a prevenção contra a pandemia, desde a instalação de recipientes de água, centros para a quarentena institucional, disposição de sabão para a higienização das mãos, entre outras.
Primeiras amostras
A província da Lunda-Sul enviou para o laboratório regional do Dundo cerca de 500 amostras, as primeiras, para serem processadas, cujos resultados devem ser conhecidos nas próximas horas. Contudo, 44 já resultaram positivas, numa altura em que a província da Lunda-Norte tem o registo de 204 casos positivos, 36 recuperados, três mortes e 165 activos.
Fonte:JA