A estratégia de impulsionamento da produção nacional está mais reforçada com a entrada de mais de 900 Agentes Municipais de Apoio à Produção e à Economia (AMAPE), visando as metas preconizadas nos mais diversos subprogramas do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI).
O Ministério da Economia e Planeamento (MEP) investe na figura dos AMAPE como forma de dar maior celeridade ao processo de registo no Portal da Produção Nacional (PPN), instalado já em nove províncias do país, nomeadamente Luanda, Zaire, Uíge, Malanje, Cuanza-Norte, Namibe, Benguela, Huíla e Cunene.
De acordo com o secretário de Estado para a economia, Mário Caetano João, os mais de 900 agentes formados foram distribuídos ao nível das províncias, designadamente Uíge (96), Malanje (84), Huíla (84), Huambo (66), Lunda-Norte (60), Benguela (60), Cuanza-Norte (60), Bié (59), Moxico (54), Luanda (54), Zaire (36), Cunene (36), Bengo (36), Namibe (30) e, por último, as províncias de Cabinda e Lunda-Sul ambas com 24 agentes cada.
Produtos financeiros
Quanto aos instrumentos e produtos financeiros ao dispor do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), os indicadores avançam, de 2019 até ao momento, a aprovação de 797 projectos, avaliados em 660,9 mil milhões de kwanzas.
No balanço das actividades decorridas de 28 a 2 de Junho, o secretário de Estado para a Economia, Mário Caetano João, anunciou que a banca aprovou mais dois novos projectos, avaliados em mil milhões de kwanzas e outras 12 novas solicitações integraram o funil de crédito.”Os projectos aprovados na semana passada encontram-se em carteira nos bancos BAI e BIC e enquadram-se nos sectores da indústria transformadora e pesca marítima”, garantiu Mário Caetano João.
Regiões
Várias são as regiões que têm beneficiado de inúmeros projectos aprovados. Nesta senda, Luanda continua a liderar a lista com maior número de projectos aprovados, com um registo de 175, seguida de Benguela com 60; Huambo com 58, Huíla com 56, Cuanza-Sul com 43; Bengo 41; Cuando Cubango com 40; Bié com 39; Uíge com 36; Lunda-Sul e Malanje, ambas com 32. Cunene e Namibe surgem cada uma com 30 projectos aprovados. Cabinda beneficiou de 28 projectos, seguida da Lunda-Norte e Cuanza-Norte, ambas com 25 cada. Zaire tem 24 e Moxico 23 projectos aprovados.
Quanto aos sectores de actividades, o secretário de Estado para a Economia, Mário Caetano João, esclareceu que, desde 2019 até a presente data, o sector da Agricultura continua o nú-mero um da lista com 362 projectos aprovados, seguido do Comércio e Distribuição com 226 projectos, Indústria Transformadora com 122, Pecuária com 32, Aquicultura com 24, Pesca marítima com 26 o Pesca continental com apenas cinco projectos aprovados.
Em relação aos bancos financiadores, mais de 20 instituições têm contribuído para o desenvolvimento do sector económico, no sentido de fomentar a produção nacional a todos os níveis.
O Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA) destaca-se, com a aprovação, desde o início do PRODESI, de um total de 528 projectos, seguido dos bancos BAI e BIC, ambos com 39 projectos aprovados. Fazem também parte do grupo o BNI (26), KEVE (22), BFA (20), YETU (15), Banco Caixa de Angola (12), Millennium Atlântico (10), BAI Micro Finanças (9), Standard Bank (9), Valor (9) e Banco Económico (9).
Fonte:JA