O Presidente da República, João Lourenço, cumpriu, on-tem, a imunização contra a Covid-19, ao receber a segunda dose da vacina Sputnik V.
O Chefe de Estado chegou ao jardim da Cidade Alta por volta das 13h50, acompanhado da esposa, Ana Dias Lourenço. À entrada para o posto de vacinação, ambos exibiram o cartão para a confirmação dos dados da primeira dose e receberam a vacina.
Numa outra área, uma técnica de saúde perguntou ao casal presidencial se sentiu alguma anomalia após à primeira dose. João Lourenço respondeu que sentiu alguma secura na boca, mas foi bebendo água.
Na breve conversa, a técnica de saúde esclareceu que este sintoma é normal e pode ou não ser sentido novamente. Em caso de voltar a ser sentido, a recomendação foi exactamente o que o Presidente fez: consumir líquidos, sobretudo água.
A profissional alertou que, também, podem ser sentidos outros sintomas como ligeiras dores de cabeça, que devem ser combatidas com Paracetamol.
Depois do Chefe de Estado, receberam, igualmente, a segunda dose da Sputnik V, o Vice-Presidente da República e o presidente da Assembleia Nacional e respectivas esposas.
Um exemplo para todas as pessoas
A ministra da Saúde considerou que o gesto do Presidente da República é um exemplo para todas as pessoas que são convocadas para os postos de vacinação, a fim de serem imunizadas e, desta forma, salvarem as suas vidas e terem mais uma forma de lutarem contra a Covid-19.
Em declarações à imprensa, momentos depois de o Presidente João Lourenço e a Primeira-Dama da República terem recebido a segunda dose da Sputnik V, Sílvia Lutucuta garantiu que a vacina é segura, gratuita e salva vidas, mas sublinhou que a vacinação é uma forma de prevenção secundária da pandemia.
“A vacinação não dá toda a garantia de imunização. Devemos continuar com as medidas de protecção individual e colectiva, usando correctamente a máscara, lavar as mãos com água e sabão, evitar os ajuntamentos, festas, etc.”, alertou.
A ministra lembrou que, a nível mundial, está-se num momento bastante difícil, razão pela qual “devemos lutar juntos contra a Covid-19 para não termos, no nosso país, o efeito nefasto das novas estirpes”.
Nem todas as vacinas foram doadas
Sílvia Lutucuta esclareceu que nem todas as vacinas em uso no país foram doadas. Além das doações, disse terem sido, igualmente, feitas aquisições. “Uma boa parte das vacinas da Sputnik V foram aquisições do Governo”, exemplificou.
Informou, ainda, que, no âmbito dos mecanismos bilaterais e multilaterais, o país vai receber, nos próximos tempos, vacinas de várias fontes.
A ministra exprimiu satisfação pelo facto de as pessoas estarem a mostrar consciência de que precisam ser vacinadas. Por isso, reafirmou que o Executivo vai continuar a trabalhar para adquirir vacinas, mas sublinhou que, apesar de ser “bastante ambicioso”, trata-se de um “processo longo”.
Sílvia Lutucuta disse esperar que, até ao primeiro semestre do próximo ano, o Governo consiga atingir as metas preconizadas no âmbito do combate à pandemia da Covid-19.
Presidente recebe enviado de Félix Tshisekedi
O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, recebeu, ontem, uma mensagem verbal do homólogo da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, sobre questões de interesse bilateral e multilateral.
A mensagem foi transmitida pelo ministro da Integração Regional e da Francofonia da RDC, Didier Mazenga Mu-kanzu, recebido pelo Presidente João Lourenço, na qualidade de enviado especial de Tshisekedi.
Em declarações à imprensa, no final da audiência, Didier Mukanzu disse que o encontro serviu, igualmente, para estreitar os laços entre os dois países, que partilham uma longa fronteira terrestre e fluvial.
Angola e RDC são membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL). Têm mantido contactos ao alto nível, sobre questões relacionadas com a paz, estabilidade e segurança na região.
O Chefe de Estado angolano, João Lourenço assume a presidência rotativa da CIRGL, organização criada com o objectivo de resolver questões de paz e segurança na região. O estadista congolês democrático é o presidente em exercício da União Africana.
Fonte:JA