O Presidente da República, João Lourenço, rendeu, ontem, a última homenagem ao antigo chefe do Estado-Maior General Adjunto das Forças Armadas Angolanas (FAA) para a Área Operativa e Desenvolvimento, general Jorge Barros “Nguto”, falecido na semana passada, por doença, em Luanda.
No Quartel General do Exército, onde decorreu a cerimónia fúnebre , João Lourenço cumprimentou a família, depositou uma coroa de flores sobre a urna e escreveu no livro de condolências que o malogrado “muito ainda podia dar à Pátria angolana”.
“Foi com muito pesar que recebi a infausta notícia do falecimento do general Jorge Barros Nguto, que durante 47 anos serviu o braço armado do povo angolano”, referiu o Chefe de Estado, recordando que o malogrado fez o curso superior de tropas blindadas na Rússia e exerceu importantes cargos nas Forças Armadas Angolanas, como os de chefe do Estado-Maior General Adjunto das FAA para a Área Operacional e de Desenvolvimento e de chefe do Estado-Maior do Exército.
Aos familiares, amigos e companheiros de armas do malogrado, o Chefe de Estado expressou sentidos pêsames.
O Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, escreveu, no livro de condolências, que o general Nguto foi um dos mais destacados comandantes das FAA, na luta pela conquista da paz definitiva, em 2002.
Sublinhou que a sua morte deixa um “vazio insuprível” para a família e companheiros de armas, em particular a classe de generais angolanos, forjados na luta heróica por uma Angola una e indivisível.
Bornito de Sousa, acompanhado de deputados de várias bancadas parlamentares, membros do Executivo, e demais personalidades, entregou à esposa do malogrado general alguns objectos como reconhecimento dos serviços prestados à Nação, como a bandeira da República, medalhas e uma almofada personalizada.
No elogio fúnebre, o antigo companheiro de armas do malogrado, general Eusébio de Brito Teixeira, destacou as qualidades, o percurso académico e militar do general Nguto. Lembrou que o general Nguto ingressou nas FAPLA em 1974, fez o recrutamento no Centro de Instrução de Kazange, na província do Moxico, e participou em inúmeras operações militares, destacando as “Zebra e Restauro”, tendo a primeira visado conter o avanço das tropas sul-africanas no país.
Fonte:JA