Portugal transformou Angola em terreno fértil de garimpo financeiro em África

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National vector fabric wave flags of Portugal and Angola isolated on white background. 1 to 2 proportion.

Dinheiro de Angola continua a ‘engordar’ os bolsos de cidadãos portugueses. Sempre que se fala de desvio de investimentos no território angolano, está associado em muitos casos, aos cidadãos portugueses, que continuam a governar muitos países africanos, em particular Angola, apesar da independência conquistada em 1975.


FONTE: CORREIO ÁFRICA

Os africanos aos olhos dos portugueses sobretudo, continuam sendo objecto dominável, apesar de vários protocolos de cooperação bilateral entre os dois Estados, muitos investimentos portugueses instalados em Angola, servem apenas de canal de extração de riquezas ilegalmente, tal como a história mostrou ao longo dos anos.

No âmbito do combate à corrupção e a impunidade, lançado pelo Presidente da República, João Lourenço, num horizonte temporário de aproximadamente 5 anos, os escândalos divulgados em haste pública, desvendou vários bancos portugueses, que supostamente serviram de canal para circulação de verbas retiradas ilegalmente no solo angolano.


Apesar de ser a China, o maior investidor em Angola, Portugal se destaca como maior participante em escândalos públicos, no que diz respeito aos crimes de enriquecimento ilícito e branqueamento de capitais.


Os investimentos portugueses em Angola, na maioria das vezes, servem para justificar o branqueamento de capitais, realidade presente em muitas empresas portuguesas, apesar da carteira de negócios de Portugal em Angola ser bastante inferior, a China e o ‘falecido’ BESA-Angola, foram os maiores financiadores do Estado angolano nos anos 2011 a 2013, onde destacam a figura dos políticos portugueses Paulo Portas, José Sócrates e tantos outros.

Existem laços fortes e emocionais entre Portugal e Angola, entre nós. Partilhamos uma linguagem, uma afinidade cultural, mergulhados em laços familiares e amizades, há uma sensação de que os papéis históricos se inverteram. Antes, o que era colonizador, se reinventou em neo-colonizador dos investimentos angolano.


A fusão proposta, criaria o maior banco de Portugal, com activos combinados provenientes de Angola estimados em € 124,6 bilhões. O novo banco seria, um player importante em Angola, Polónia e Moçambique, além de controlar 30 por cento do mercado português.

A Santoro, holding de Dos Santos, já detém 19,4 por cento do BPI, e a gigante petrolífera estatal angolana Sonangol detém uma participação semelhante no BCP.
Os empresários angolanos são injustiçados e julgados em Portugal, no olhar silencioso das entidades angolanas. Este site, ouviu esta semana uma fonte ligada vários processos contra filhos de África, nomeadamente, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, assegurou que os diferendos judiciais que atingem os filhos de África, devem ser transferidos os seus dossiers para os respectivos países de origem, embora que Angola não conseguiu transferir os processos que volvem os nacionais e filhos de Angola.

De acordo com as informações que este órgão teve acesso, confirmam que os problemas de Angola, não podem ser julgados noutros países. O Matondo Simão é angolano, então a sua situação é com a Angola e não com Portugal, o dinheiro é de Angola.


As empresas Teixeira Duarte, Mota Engil, Soares da Costa, Somague e tantas outras, vieram para Angola, porque estavam em via de falência e ergueram-se aqui, com o dinheiro dos angolanos, já ao contrário, nunca aconteceu nem vai acontecer sabem porquê? Porque o sentimento de colonizador ainda prevalece em Portugal, só que de uma forma cínica e maliciosa.

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