Muita gente deixou de cumprir as medidas de biossegurança em Cabinda, região com 861 pessoas infectadas.
Na via pública ou em locais de muita afluência, como bancos, mercados, aeroporto, pátios escolares e táxis, vêem-se pessoas sem o uso de máscara facial ou usada incorrectamente e sem a observância do distanciamento físico.
Em muitas instituições públicas e privadas, os recipientes com água para a lavagem das mãos e higienização com álcool em gel deixaram, igualmente, de existir.
O secretário provincial da Saúde, Rúben de Fátima Buco, admitiu que existe por parte da população um certo relaxamento, salientando que a Comissão Provincial Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19 vai intensificar, nos próximos dias, a sensibilização.
“Muitas pessoas pensam que a pandemia não existe, mas ela existe. O grau de infecção, sobretudo da nova variante, é grande”, alertou Rúben de Fátima Buco, que apelou à população para o cumprimento das medidas de biossegurança.
“Não é fácil trabalhar com a consciência humana”, sublinhou, acrescentando que o relaxamento que se observa em Cabinda no cumprimento das medidas de biossegurança deve-se, em parte, ao desagravamento de algumas medidas no âmbito do Estado de Calamidade Pública, “o que confunde algumas pessoas”.
Rúben de Fátima Buco, que também é o coordenador da Comissão Provincial de Combate à Pandemia, afirmou que, apesar do aumento das acções de sensibilização nos próximos dias à população, face ao cumprimento das medidas de biossegurança, é importante que cada indivíduo assuma a responsabilidade pela própria saúde, para que com esforços conjugados “tenhamos uma sociedade sã e isenta de patologias, sobretudo as infecciosas derivadas da Covid-19”.
Fonte:JA