O manuseio de armas de fogo, no exercício da actividade policial, deve ser feito de forma profissional e racional, no sentido de prevenir actos que incitam à violência, exortou o comandante provincial do Cuanza-Norte da Polícia Nacional de Angola, António Neto.
O responsável, que falou esta quarta-feira (12) durante a promoção dos efectivos a postos de oficiais subalternos e subchefes, por diuturnidade vencida, disse que o uso da arma de fogo deve ser directamente proporcional ao nível da ameaça e ocorre com base nos ensinamentos das escolas policiais.
“O que nós gostamos é fazer bem e sermos profissionais. Os actos de desordem ou arruaça, que se verificam a nível da província, exigem dos efectivos a demonstração de profissionalismo”, reforçou António Neto.
De igual modo, apelou à observância do aprimoramento da disciplina castrense, no cumprimento das missões e a demonstração plena dos princípios caracterizadores do agente da Ordem, como reserva moral do Estado angolano.
O também delegado do Interior no Cuanza-Norte recomendou o engajamento dos comandantes das unidades e chefes de Educação Patriótica e Inspecção, no sentido de redobrar as acções de mobilização e fiscalização de comportamentos ilícitos, demonstrados por alguns efectivos no cumprimento das actividades policiais, por forma a evitar o desprestígio da Polícia Nacional de Angola.
António Neto reforçou a necessidade dos órgãos de Educação Patriótica e Inspecção a fazerem sentir, na corporação, os dictames da disciplina, com os pilares que se configuram com a ordem unida.
Fonte: JA