As acções de combate aos principais problemas de saúde pública a nível da província de Luanda vão conhecer outra dinâmica, nos próximos dias, com a execução do Plano Emergencial da Macro-drenagem e Saneamento, apresentado quarta-feira.
Neste plano, o Governo Provincial de Luanda (GPL) está a trabalhar com o Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território para a redução dos focos de resíduos sólidos, limpeza de macro-drenagem e desassoreamento das valas, passagem das águas pluviais e residuais, bem como drenar as águas contaminadas das bacias de retenção.
Numa reunião com a governadora Ana Paula de Carvalho, o ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida, disse que a principal preocupação é o combate às situações que afectam a saúde pública, embora existam outras acções por se realizar.
O ministro reconheceu que o problema de saúde pública que Luanda vive, e que afecta, directamente, a população, deve ser atacado desde a sua origem, já identificada pelas autoridades.
“As linhas de águas naturais, que devem drenar as pluviais das bacias, estão interrompidas. Aqui, o trabalho indica acções de limpeza e reperfilamento na acção emergencial, despoluição dos canais existentes e complementares”, disse o ministro.
Tavares de Almeida referiu que já estão identificadas as áreas de actuação. Entre elas, 41 lagoas contaminadas, que devem ser esvaziadas, 40 quilómetros de linhas de água com os canais obstruídos com lixo e 104 quilómetros de linhas de água obstruídas pelo lixo.
O ministro avançou que essas áreas serão limpas e o lixo retirado dessas zonas será encaminhado para os aterros sanitários, num processo que vai obedecer três fases complementares. Sobre essas fases, o governante disse que a primeira tem a ver com acções imediatas, enquanto as subsequentes vão ser executadas a curto e médio prazos.
Referiu que, para a execução das acções, foi aprovado um orçamento, valor não avançado, para as intervenções emergenciais. Anunciou, para breve, a realização de um trabalho de contratação emergencial de empresas, em cada município.
Fonte:JA