O procurador-geral da República, Hélder Pitta Gróz, negou, segunda-feira, qualquer tipo de perseguição da instituição que dirige a jornalistas.
Em declarações à imprensa, depois da assinatura do Me-morando de Entendimento em matéria penal entre a PGR e a República Federativa da Suíça, Hélder Pitta Gróz disse que nunca teve conhecimento sobre as acusações que pesam contra a instituição judicial.
Confrontado sobre as alegadas acusações de perseguição que culminou com a recente manifestação de um grupo de jornalistas frente às instalações da PGR, o magistrado respondeu: “Nunca me chegou informação ou reclamação de algum jornalista sobre alegada perseguição”.
No mês passado, um grupo de seis jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social, notificados a responder em processos-crime, manifestaram-se defronte ao edifício do Palácio da Justiça, onde também funcionam a PGR, para exigir o respeito pelos seus direitos.
Os jornalistas exigiam da Procuradoria Geral da República investigações aos dirigentes corruptos e não inibirem o exercício da actividade jornalística no país.
Os profissionais da comunicação social entendem que a PGR deve repensar os métodos de actuação e valorizar o trabalho da Comissão da Carteira e Ética, órgão que tem o direito, nos termos da Lei, de regular, atribuir e renovar, assim como suspender ou cassar os títulos de acreditações dos jornalistas e os responsabilizar criminalmente.
Fonte:JA