A receita petrolífera, em 11 meses de 2021, ficou estimada em 5,4 biliões de kwanzas, segundo dados da Administração Geral Tributária (AGT).
O relatório da Direcção de Tributação Especial avança terem sido exportados 381,8 milhões de barris ao preço médio de 65,69 dólares.
Entre as 23 zonas de produção petrolífera, incluindo a da Angola LNG, o Bloco 17 continua o mais produtivo com 123,3 milhões de barris exportados e uma rentabilidade de 1,8 biliões de kwanzas. Segue-se os Blocos 32 e 15, com 54 e 52 mi-
lhões de barris, numa receita anunciada de 743 e 805 mil milhões de kwanzas, respectivamente.
Segundo comentários recentes do especialista em petróleo e director executivo da empresa PetroAngola, Patrício Quingongo, o Estado fica com apenas 37 por cento das receitas do petróleo, ficando a outra parte aos investidores e operadores.
Em igual período de 2020, isto é de Janeiro a Novembro de 2020, haviam sido arrecadados apenas pouco mais de 3,4 biliões de kwanzas. O diferencial positivo, neste momento, é de mais de dois biliões de kwanzas.
Produção alinhada
No que concerne à produção de petróleo, os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANPG) revelam que o país produziu cerca de 33,4 milhões de barris de petróleo em Novembro, contra os 34,3 milhões registados em Outubro deste ano, o que representa uma queda de 3,0 por cento.
A produção de petróleo de Angola para o mês de Novembro corresponde a uma média diária de 1,1 milhões de barris de petróleo (BOPD) contra 1,2 milhões BOPD previsto. A produção de gás associado durante o mesmo período foi de 83,8 milhões de pés cúbicos, correspondente a uma média diária de 2 793 milhões de pés cúbicos.
Fonte: JA