Pandemia impediu recadastramento presencial dos antigos combatentes

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A pandemia da Covid-19 impediu, no ano passado, o recadastramento presencial dos antigos combatentes.

Segundo a directora do Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria,  na Huíla, Verónica Rito, se a situação sanitária no país melhorar, este ano o recadastramento presencial será uma acção prioritária. “O recadastramento vai permitir determinar o número real de antigos combatentes e seus dependentes. É uma prova de vida, que vai confirmar a existência e localização do assistido”, adiantou. Sem recadastramento, referiu,  é difícil determinar o número real dos antigos combatentes existente na província. 

Sublinhou que,  na generalidade, os antigos combatentes fazem parte do grupo de risco, por isso, devem estar na primeira linha na observância das medidas de prevenção. “A nossa acção é sensibilizá-los para que estejam em casa e adoptem as medidas de biossegurança. É um momento difícil que estamos a passar,  temos que ter paciência e coragem de que esta fase vai passar. O importante é todos colaborarem”. 

Este ano, o Gabinete Provincial pretende reforçar o funcionamento das cooperativas agrícolas  dos antigos combatentes e veteranos da pátria.  “É uma acção que vai, de certa forma, contribuir para o melhoramento das condições de vida deste grupo social”, garantiu. 

Verónica Rito disse que o antigo combatente  e veterano da pátria não pode ser visto como um mendigo, mas como alguém que precisa do amor, carinho  e compreensão de todos. Estima-se que a província da Huíla tenha mais de cinco mil antigos combatentes e veteranos da pátria. 

Fonte:JA

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