O primeiro secretário do comité provincial do MPLA, Manuel Nunes Júnior, recorreu à linguagem desportiva para sustentar que aqueles que insistiram em jogadas desabonatórias vão ser retirados da jogada, nem no ”banco de suplentes” hão-de ficar. O político, que falava no último final-de-semana, desafia camaradas seus a enraizar no seio de funcionários públicos e não só.
Estarem enaizados no seio dos operários, dos camponeses, dos funcionários públicos, dos empresários, dos estudantes, dos académicos, dos intelectuais e vários domínios, dos desportistas, dos crentes religiosos”, desafia o dirigente político.
Ele sinaliza que, agindo desse jeito, o «M» há-de de cumprir melhor a máxima que o guia, a de servir o povo, na perspectiva de corresponder aos seus desejos. Porém, o político salienta que, para a materialização daquilo que ele pretende para 2025, vai ser preciso que, no sei do partido, haja militantes disciplinados. “
Com unidade, com coesão e com muita disciplina, no nosso seio, nós vamos vencer. Nós vamos vencer todos estes desafios”, sublinha o político. Entretanto, um dia antes do acto político de massas, na reunião do comité provincial, a que ele presidiu, sob olhar atento de Idalina Valente, coordenadora do Grupo de Acompanhamento do Bureau Político para a província de Benguela, acentuou a necessidade de haver disciplina no seio do partido, sem a qual se compromete o desenvolvimento.
Analogicamente, Júnior recorreu à linguagem desportiva para sustentar a tese de que “, para que uma equipa tenha sucesso, tem que haver disciplina táctica e estratégica. Sem essa disciplina, podem se ganhar alguns jogos, mas não se ganha o campeonato. O MPLA existe para ganhar campeonato e não para ganhar apenas alguns jogos”, avisou o dirigente.
Desta feita, ressaltou que não se vai admitir jogadas individuais fora da disciplina «táctica e estratégica» da equipa, ao mesmo tempo que promete retirar de jogo indisciplinados. “Os que se mostrarem com esse comportamento devem ser imediatamente colocados no banco dos suplentes ou mesmo na bancada, para que se tornarem meros expectadores e não membro da equipa”, sustenta.
Numa outra vertente da sua alocução, na mesma reunião, o primeiro secretário do comité provincial do MPLA em Benguela falou da aposta na agricultura e entende ser fundamental que o partido passe a reservar parte considerável de tempo para a sua abordagem, por ser um domínio que tem grande peso na estrutura da economia, por via da qual se combate à fome e à pobreza.
Doravante, as reuniões do partido, em Benguela, vão passar a abordar, de forma sucinta, a situação relativa à vida económica, política e económica da província, não se limitando apenas a assuntos intra-muros sobre o MPLA – sugeriu o primeiro secretário do comité, Manuel Nunes Júnior, naquela que foi a primeira reunião a que presidiu.
Daí que, na sessão desta sexta-feira, 14, tenha sido reservada discussão de temas as quais Nunes Júnior considera de extrema relevância e actualidade, como são os ligados às pescas, agricultura e pecuária a nível da província. “São domínios que têm um grande peso na estrutura da economia da nossa e com um impacto muito grande no processo em curso de aumento da produção nacional e de combate à fome e à pobreza”, realça.
Ele sugere que se encontre, de resto, os melhores caminhos visando o aumento da produtividade, de modo a que se possa obter “mais produção por cada hectare cultivado, ao mesmo tempo devemos aperfeiçoar os mecanismos de comercialização dos produtos agrícolas produzidos pelos nossos camponeses”. OPAIS