Nosso Super e Poupa Lá entram na privatização

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A privatização da rede de lojas “Nosso Super” e “Poupa Lá” deve acontecer ainda este ano, por via da concessão de direitos de exploração e gestão, estando já previsto o lançamento do respectivo concurso público, disse uma fonte ligada ao Instituto de Gestão dos Activos e Participações do Estado (IGAPE).

Em declarações ao Jornal de Angola, a fonte revelou que as duas redes de lojas, já sob gestão privada, foram recentemente inscritas no Programa de Privatizações (Propriv). A rede de lojas foi construída pelo Executivo, no âmbito do “Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e de Distribuição de Produtos Essenciais à População”, concebido com o objectivo de se modernizar a rede comercial do país e de se criar novas oportunidades de negócios.

Informações recentes sobre o Programa de Privatizações (Propriv) indicam que o Governo já encaixou 455 mil milhões de kwanzas, dos 806 mil milhões previstos, resultantes da venda de 41 activos, segundo o secretário de Estado das Finanças para o Tesouro, Ottoniel dos Santos.

Dos 41 activos já alienados, constam seis empresas de referência, 17 unidades industriais localizadas na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, 12 ex-associadas à Sonangol e seis integradas na categoria de “outros activos”. Iniciado em 2019, o Propriv contemplava, naquela altura, a privatização de 195 activos. Contudo, em Fevereiro deste ano foram excluídos 70 activos, restando agora 138. 

Tendo em conta os 41 já alienados, o Propriv fica com 97 activos por privatizar até 2022, contando-se, entre estes, as participações do Estado nos bancos Caixa Geral Angola e BAI, bem como na construtora Mota Engil, a serem submetidas a concurso público até o primeiro semestre de 2022.

Em curso estão os processos de privatização do Banco de Comércio e Indústria (BCI), da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), da rede hoteleira Infotur, assim como da Multitel, de algumas unidades industriais da Zona Económica Especial e da rede de hiper e supermercados Kero.

Referindo-se sobre os vários “roadshow” realizados pelo Instituto de Gestão dos Activos e Participações do Estado, no quadro do seu plano de comunicação, Ottoniel dos Santos deu a conhecer que foram recepcionadas várias manifestações de interesse, sobretudo, da China, que recaem, essencialmente, sobre unidades industriais de Zonas Económicas Especiais.

Fonte:JA

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