Noruegueses escolhem Cabo Verde para produzir atum em aquacultura

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Noruegueses escolhem Cabo Verde para produzir atum em aquacultura

A ilha de São Vicente vai ter uma instalação de produção de atum em aquacultura em larga escala, projecto que está a cabo da empresa norueguesa Nortuna, que prevê a criação de 400 postos de trabalho diretos e 1200 no total, entre directos e indiretos.

A Sociedade Nortuna CV SA, de capital norueguês, foi constituída no passado dia 9 de outubro, através dos serviços consulares de Cabo Verde na Suécia, com o apoio da representação da Cabo Verde TradeInvest na região, através do seu delegado José Martins.

O projecto está constituído em diferentes fases, sendo a primeira na zona de Flamengo, ilha de São Vicente. A expansão está prevista para Tarrafal de Monte Trigo, na ilha de Santo Antão e posteriormente para a ilha de São Nicolau, onde estão situadas as duas maiores baías de Cabo Verde.

O atum Bluefin (barbatana azul), que será produzido, é uma das espécies mais caras de atum, cujo preço no mercado internacional pode atingir entre 32-40 euros/kg. Este projecto tem, portanto, uma importante relação com o potencial de exportação nacional, que irá aumentar exponencialmente quando o mesmo estiver em velocidade de cruzeiro, podendo atingir cerca de um bilião de euros por ano.

A Nortuna é a única empresa do mundo que domina a tecnologia de reprodução industrial de atum em aquacultura. Após cerca de 8 anos de investigação no Mediterrâneo estão prontos para a produção comercial em larga escala.

A Noruega é uma potência mundial também nos setores da pesca industrial, sendo identificada como uma grande oportunidade para Cabo Verde para desenvolver várias parcerias, também nas áreas de investigação através do Instituto de Promoção, Desenvolvimento e Investigação das Pescas e do Ambiente Marinho (IMAR) e da Universidade Técnica do Atlântico com as congéneres norueguesas e nórdicas.

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