O Politólogo, Agostinho Sicato, é de opinião que a nova governadora de Luanda, Joana Lina, nomeada nesta terça-feira no cargo pelo Presidente da República, pode ter algum poder excepcional durante o seu consulado devido a proximidade que tem com o titular do poder Executivo
Paulo Madeira
Joana Lina, antiga governadora do Huambo, torna-se assim na segunda mulher a conduzir os destinos da capital do país depois da primeira passagem de Francisco do Espírito Santos, ainda no consulado do ex-presidente José Eduardo dos Santos.
A nova governadora que substitui no cargo, Sérgio Luther Rascova, indicado agora para dirigir a sua terra natal, provincia do Uíge, vai encontrar em Luanda muitos problemas, como refere o politólogo, Agostinho Sicato.
Agostinho Sicato, que falava a Rádio Despertar, ressalta que, apesar de Luanda ser tido como “cemitério dos governadores”, Joana Lina, terá a sua governação facilitada pela atenção especial que vai merecer por parte do Presidente da República.
E, de acordo com a natureza política do MPLA, Joana Lina, acumula também as funções de primeira secretária provincial de Luanda dos ‘Camaradas’. Para Agostinho Sicato por causa disso, João Lourenço ‘cometeu’ uma falha técnica ao indica-la ao cargo de governadora provincial, devido a falta de experiência para disputar de igual o eleitorado com a UNITA, chefiada pelo Jovem político, Nelito Ekuikui.
Para Agostinho Sicato, o cenário político, estava mais facilitado pelo MPLA com Luther Rascova que, de certo modo, equilibtava o combate o partidário.