MPLA, Sindicatos e sociedade civil divididos quanto ao custo de vida

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MPLA “reafirma redução das desigualdades sociais no país”, enquanto Sindicalistas dizem que custo de vida dos angolanos continua a subir.

O Bureau Político do Comité Central do MPLA reafirmou nesta quinta-feira, 01, que a materialização dos variados propósitos de governação, com realce para a redução das desigualdades sociais, erradicação da fome e da pobreza, bem com a elevação da qualidade de vida da população, elencadas como acções fundamentais do Programa de Governação 2022-2027, tem relação indissociável com o trabalho que cada um realiza, com o mais profundo sentimento de tributo à Nação.

Em nota enviada as redações, por ocasião da celebração “do Dia Internacional do Trabalhador”, o partido que sustenta o governo reiterou “a sua visão de ser imperativo permanente o reforço dos mecanismos de promoção da igualdade do género e de soluções dos desafios multidimensionais e transversais, para que o país seja dotado de um sistema sustentável com suporte credível e confiável de protecção social, sobretudo direccionado para os mais vulneráveis”.

Para o efeito, o MPLA defendeu a continuação do diálogo inclusivo e permanente com as Associações Profissionais e demais instituições competentes em sede da matéria, no sentido de acelerar a implementação cabal da criação de um novo sistema de promoção de carreira e avaliação de desempenho, visando o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os trabalhadores angolanos.

Entretanto, nos últimos cinco anos, o foco das reivindicações dos trabalhadores angolanos gravitou, entre outras questões, na actualização do salário mínimo nacional.

Outros pontos apresentados ao Governo pela Centrais Sindicais foram a redução do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT) e a participação na gestão do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Em declarações à Rádio Correio da Kianda, o secretário-Geral do sindicato dos professores não universitários Victorino Matias, disse que, apesar de o governo ceder, há ainda muito a ser feito para materialização das reivindicações dos sindicatos.

Domingos Palanca, outro sindicalista, receia que alguns pontos apresentados e concordados pelo governo, não tenha a efectivação prática.

O Executivo e as centrais sindicais acordaram um aumento superior a 100% do Salário Mínimo Nacional, que passou de 32 para 70 mil kwanzas e um reajuste dos salários da função pública em 25%, feito que no dizer do analista Eurico Gonçalves, resulta da determinação das centrais sindicais.

Para o secretário-Geral do sindicato dos professores não universitários Victorino Matias, entende que, apesar de o governo ceder, há ainda muito a ser feito para materialização das reivindicações dos sindicatos.

Nos últimos cinco anos, o foco das reivindicações dos trabalhadores angolanos gravitaram entre outras questões a actualização do salário mínimo nacional.

Outros pontos apresentados ao Governo pela Centrais Sindicais foram a redução do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT) e participação na gestão do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Domingos Palanca, outro sindicalista, receia que alguns pontos apresentados e concordados pelo governo, não tenha a efectivação prática.

O consultor do MAPTSS Gabriel Capinãla, avançou que, o governo acabou por aglutinar e resolver as cinco questões estruturantes das reivindicações apresentadas ao longo dos últimos anos.

Para o sindicalista Almeida Pinto, o custo de vida dos angolanos continua a subir, com a aceleração da taxa de inflação em função do aumento dos preços dos bens e serviços, o que torna as famílias mais pobres.

David Kinjila, do gabinete jurídico do MAPTSS, garante que o governo continua empenhado na melhoria das condições dos trabalhadores.

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