MPLA nega aliciamento de militantes da UNITA

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O MPLA negou, segunda-feira, as acusações sobre suposto “aliciamento” aos militantes da UNITA, principal força da oposição, garantindo que os 22 milhões de kwanzas são fruto “de uma denúncia feita pelo MPLA”.

“Esse é parte do dinheiro que a UNITA disponibilizou para aliciar arruaceiros e que só não foi disponibilizado porque nós denunciámos antecipadamente”, refere uma nota distribuída pelo secretário para a Informação do MPLA, Rui Falcão.

Segundo a nota, a UNITA “não aponta o nome de quem terá entregado o referido montante e, muito menos, quem recebeu”.
Como tal, refere o texto, “só acredita nele quem não quer ver a verdade”.

A UNITA anunciou, na passada sexta-feira, que vai fazer uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) “contra o MPLA”, após reter 22 milhões de kwanzas resultantes, supostamente, de uma “campanha de aliciamento” aos seus militantes.

A informação foi avançada, em conferência de imprensa, pelo secretário-geral da UNITA, Álvaro Chikuamanga, que acusa o partido no poder de “estar por detrás” da campanha.

Pelo menos 22 milhões de kwanzas foram apresentados à imprensa pelo Secretariado Provincial de Luanda da UNITA oriundos, alegadamente, de um esquema que visava “aliciar militantes deste partido para se manifestarem contra o presidente do partido, Adalberto Costa Júnior”.
  “OMA é o trunfo do MPLA em 2022”

O MPLA  aposta na potencialização da Organização da Mulher Angolana (OMA), da base ao topo, com formações direccionadas e meios que permitam que a máquina feminina do partido em pleno, rumo à vitória nas eleições de 2022, afirmou, ontem, o segundo secretário do Comité Provincial do MPLA em Luanda, Nelson Funete.

“Em Luanda, quem quiser vencer as eleições terá de ter o apoio incondicional das mulheres”, disse Nelson Funete, ao intervir na abertura do Encontro Regional da OMA em Luanda.
O político disse não haver dúvidas de que “a OMA é o centro de convergência de toda a mulher que faz de Luanda a sua morada”.

O segundo secretário do MPLA em Luanda acrescentou que sendo Luanda a maior praça eleitoral, “é preciso afinar a máquina mobilizadora, definindo as estratégias da OMA na província de Luanda aos objectivos do partido”.

“Deve ser gizado um plano de acção capaz de atrair as mulheres dos diferentes sectores da sociedade, sobretudo a jovem mulher, sem perder de vista a mulher zungueira, bem como conhecer e identificar os pontos fracos e fortes das organizações femininas da oposição, para que a estratégia da OMA seja a melhor e a mais exequível”, exortou.

A secretária-geral da OMA, Joana Tomás, disse que a organização está a acompanhar o processo orgânico do VIII Congresso, para ver se a directiva do líder do partido sobre a inclusão de 50 por cento de mulheres nos órgãos de decisão está a ser cumprida. “Todos vão assistir a um congresso do MPLA já mais visto, 50 por cento de mulheres, 50 por cento de homens”, disse.

Joana Tomás acrescentou que as mulheres não podem ser meras expectadoras no que diz respeito à política.
Disse que a organização está a trabalhar para fortalecer as estruturas e superar os três milhões de militantes.
Joana Tomás informou que no encontro de ontem os municípios de Luanda apresentaram os respectivos relatórios.

Yara Simão

Fonte:JA

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