MPLA esclarece sobre candidatura de Irene Neto: “o êxito na preparação do congresso satisfaz os camaradas”

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O MPLA já reagiu ao anúncio feito recentemente pelo porta-voz da Fundação Agostinho Neto (FAN), Artur Queiroz, segundo as quais Irene Alexandra da Silva Neto, membro do Bureau Político poderá concorrer a liderança do partido no próximo congresso para “acabar com as políticas divisionistas, que destruíram a unidade interna e nacional” no país. 

Numa nota posta a circular em fóruns das redes sociais no whatsApp, o partido no poder alega que “ estão neste momento empenhados, na eleição dos primeiros secretários Províncias”.

“A subcomissão de candidaturas no exercício das atribuições a si conferidas pelo ponto 6.1, da Metodologia Geral de preparação e realização do VIII Congresso Ordinário do MPLA e no estrito cumprimento do artigo 104° dos Estatutos do MPLA; recepciona as candidaturas dos militantes do MPLA para à eleição ao cargo de primeiro Secretário na Província que concorra”, lê-se na nota adiantando que “a exitosa preparação do VIII congresso ordinário do MPLA caminha satisfatoriamente e dentro dos prazos definidos”.

Num artigo posto a circular nas redes sociais, Artur Queiroz igualmente jornalista adianta que um grupo de “notáveis” do partido decidiu convidar a médica Irene Neto a apresentar no Congresso de Dezembro uma moção de estratégia e a sua candidatura à liderança. Queiroz alega que este dado caiu como uma bomba na direcção do MPLA.

No seu ponto de vista, o convite a Irene Neto deverá estar ligado por ela ser filha do primeiro presidente de Angola, Antônio Agostinho Neto. “Ela é do MPLA desde pequenina e hoje é avó. Nasceu e cresceu nas nossas fileiras. Teve um gesto que mostra a sua fidelidade aos princípios e valores do movimento. Quando concluiu a sua especialidade médica criou uma clínica. quando a sua vida pessoal e profissional estabilizou, fez saber ao líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, que estava disponível para desempenhar qualquer missão, no partido ou no Estado”, escreveu o jornalista.

Queiroz recorda que o Presidente José Eduardo dos Santos incluiu Irene Neto na lista dos deputados do MPLA. Enquanto desempenhou a missão de deputada mostrou ser uma política exímia, promotora de relações cordiais com todos os grupos parlamentares e cultora da estabilidade. Mais tarde foi para o Executivo e cumpriu as missões de que foi incumbida. Em 2017 deu lugar aos novos e já não fez parte das listas de deputados do MPLA. Regressou à sua vida profissional. Hoje é apontada pelos que apoiam a sua candidatura, como a única que pode “acabar com as políticas divisionistas, que destruíram a unidade interna e nacional.”

Irene Neto não fechou a porta aos seus apoiantes. Nem à apresentação de uma moção de estratégia nem a encabeçar uma lista para a liderança do MPLA: “Uma mulher na Presidência da República da dimensão da Dra. Irene Neto dá-nos a garantia do regresso à estabilidade política e ao primado da camaradagem. Não podemos aceitar um líder que faz tudo para destruir o MPLA. Ela é a dirigente certa para repor o velho princípio o MPLA é o Povo o Povo é o MPLA”.

Irene Neto, segundo Artur Queiroz, tem sabedoria e experiência política para devolver ao MPLA o seu papel insubstituível na sociedade angolana. “Desde logo, respeitando todas e todos os construtores da Angola que hoje temos e não surgiu de geração espontânea. Uma mulher na Presidência da República pode devolver aos angolanos a dignidade que lhes foge desde 2017. O desafio está lançado. Em Dezembro se verá se triunfam as falsidades ou as novidades”.

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