O embaixador da África do Sul em Angola reafirmou, ontem, em Luanda, a intenção do seu país construir um monumento histórico em Viana para homenagear os combatentes sul-africanos tombados em solo angolano.
Oupa Ephraim Monareng, que falava à imprensa, no final da audiência que lhe foi concedida pela vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, não avançou datas para o início das obras, mas assegurou que o monumento será construído no local onde era a base militar do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul.
“Quanto ao orçamento do projecto, devemos ainda ter algumas questões a serem discutidas, mas o monumento servirá de legado para os dois países”, disse o diplomata, acrescentando que a construção do monumento histórico tem um significado especial para o seu país, por representar o descanso digno dos combatentes que perderam a vida em Angola durante o combate ao regime do apartheid.
Desde 26 de Outubro de 2020 como embaixador sul-africano em Angola, Oupa Ephraim Monareng referiu não haver ainda nenhuma data para uma visita do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ao país, devido às restrições da pandemia da Covid-19. “Esperamos que venha a acontecer ainda este ano”, afirmou o diplomata, para quem a visita à sede do MPLA serviu para reforçar as relações de amizade entre os dois países.
Ainda ontem, a vice-presidente do MPLA recebeu em audiência o presidente do Fórum Cristão Angolano, Luís Nguimbi, com quem abordou questões políticas, económicas e o problema da proliferação deseitas no país. Luís Nguimbi disse que os índices de desemprego no seio da juventude e suas consequências foi outro dos temas analisados com Luísa Damião, a quem pediu maior proximidade com a população.
“Durante o encontro deixámos como propostas a redução do distanciamento entre os políticos e a população e a indicação de parceiros dignos com os quais devem trocar impressões sobre boa governação”, disse.
Fonte:JA