O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, saudou neste sábado (26), a Edições Novembro, proprietária do Jornal de Angola e outros títulos em circulação no país, pelos 45 anos de existência que se assinala hoje.
Na mensagem de felicitações, o ministro disse que as comemorações da Edições Novembro acontecem enquanto gráfica e editora, nascida do confisco, pelo Estado angolano, da Empresa Gráfica de Angola – SARL, pela Lei 51/76, de 26 de Junho.
“Nestes 45 anos, de 26 de Junho de 1976 a 2021, a informar o país, a Edições Novembro tem dado passos significativos para a diversidade da informação, no qual se reflecte no crescimento do seu portfólio de publicações, além das tradicionais (Jornal de Angola e Jornal dos Desportos), o surgimento do Jornal de Economia e Finanças, o de Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras e o Metropolitano de Luanda, e os regionais Planalto (que cobre as províncias do Huambo e Bié), Ventos do Sul ( Huíla, Namibe, Cunene e Cuando Cubango), e muito recentemente o Jornal Angoleme (Bengo, Cuanza-Norte e Malanje)”, lê-se na mensagem do titular do pelouro.
Hoje, acrescenta Manuel Homem, a empresa vai colocar também ao público o Jornal Nkanda, que vai fazer a cobertura das províncias do Zaire, Cabinda e Uíge.
Para o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social, em termos de oferta dos serviços, há uma enorme satisfação, na medida em que os desafios devem continuar com maior intensidade, desenvolvendo cada vez mais o serviço público de informação com imparcialidade, equilibrada e diversificada a diversos pontos do país.
“Uma das maiores tarefas é a modernização dos meios (digitalização) e atenção aos recursos humanos”, sublinhou Manuel Homem.
Segundo o ministro, há cada vez mais necessidade de aumento das capacidades técnico-profissionais e de conhecimento dos trabalhadores, sobretudo para os principais fazedores dos títulos, tendentes à contínua melhoria dos conteúdos e corresponder aos anseios dos leitores, numa perspectiva de que seja pautada por uma informação factual, mais rica e com várias perspectivas, quer através dos artigos de opinião, quer das próprias notícias.
“Contudo, enfatizamos a qualidade do texto e a criatividade dos jornalistas, a imagem e a edição, diversidade e maior isenção da informação no sentido mais correcta e mais compreensível a todos públicos”, referiu.
No entender do ministro Manuel Homem, os órgãos de Comunicação Social públicos são mais atractivos, com uma diversidade de temas, reportagens algumas outrora impensáveis e opiniões de colunistas com outros pensamentos políticos, o que faz aumentar a pluralidade e a sua credibilidade.
Manuel Homem ressaltou ainda que os noticiários das rádios e televisões também registam maior audiência devido às melhorias introduzidas nos seus serviços de informação.
“Pelo aniversário da Edições Novembro, em meu nome pessoal e dos funcionários do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) encorajamos o colectivo de trabalhadores e o seu Conselho de Administração, a prosseguir com o seu programa traçado que visa a melhoria constante das condições sociais e de trabalho”, concluiu o ministro.
Fonte:JA