Mais de três mil crianças angolanas foram tratadas na Alemanha, no âmbito de uma parceria entre o referido país e a ONG Kimbo Liombembwa.
Quem o diz é a secretária-geral da ONG, Servelina Neto, acrescentando que a parceria existe há 20 anos e que as crianças a serem encaminhadas para Alemanha, em tratamento, são seleccionadas por médicos nacionais, a nível das 18 províncias.
Servelina Neto, que falava, ontem, a propósito do regresso de 21 crianças, referiu que, num total de 11 países, Angola e Gâmbia sãos os únicos no Continente Africano com menores com problemas ortopédicos, má formação congénita e/ou queimaduras a beneficiarem de tratamento na Alemanha.
A secretária-geral da ONG Kimbo Liombembwa, que agradeceu ao governo alemão e a todos os benfeitores que, directa ou indirectamente, contribuem para o sucesso do projecto que devolve a alegria em muitas famílias, deu a conhecer que um outro grupo, composto por 31 crianças, partiu ontem para a Alemanha.
O tratamento, disse, geralmente dura seis meses.
“As doenças de fórum neurológico, cardiológico ou ainda de crianças portadoras de deficiência visual, da fala e das que não conseguem sentar-se não são encaminhadas para tratamento na Alemanha, porque, em certos casos, podem ser resolvidas no país”, disse Servelina Neto.
No que diz respeito à selecção de doentes para o encaminhamento à Alemanha, Servelina Neto disse que não depende da ONG Kimbo Liombembwa, mas sim dos médicos do Hospital David Bernardino, em Luanda, que avaliam o estado da criança.
Fonte:JA