Falsos médicos detidos na Huíla

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Mais de 45 cidadãos foram detidos até Dezembro último, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), na Huíla, em consequência do exercício ilegal de actividade de assistência médica e medicamentosa.

O porta-voz do SIC, na Huíla, André Vika, que prestou a informação à margem da incineração de medicamentos com datas vencidas apreendidos nos mercados informais, disse que do total de cidadãos detidos, 7 foram acusados de serem médicos falsos. 

Esclareceu que do total de cidadãos detidos, a maior parte recai para cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), que se faziam passar por naturais da província do Uíge.  
“Muitos cidadãos detidos alegavam terem estudado medicina e cursos de enfermagem na República Democrática do Congo, quando não é verdade, é falso”, disse. 

 A fonte justificou que os cursos de enfermagem têm alguma acutilância, aproveitando-se de um conhecimento mínimo, mesmo sem autorização, enveredam por profissões de assistência médica e medicamentosa, acabando por prejudicar as comunidades. 

Salientou que foram também registados casos de cidadãos que, praticando medicina natural, aplicam dosagens exageradas que, nalguns casos, resultam em mortes. 

“Os resultados de autópsia determinam que em função do produto consumido, a causa da morte do cidadão determina o tratamento tradicional”, alertou. 

Fonte:JA

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