A exposição fotográfica “Malangatana, tatana cultura”, inaugurada pela ministra da Cultura e Turismo de Moçambique, Eldevina Materula, pode ser visitada na galeria da Associação Kulungwana, na Cidade de Maputo, até 2 de Julho.
No texto de apresentação da mostra, escrito por Ma-nuela Soeiro, lê-se o seguinte: “Esta exposição de fotografia pretende fazer, sem pretensiosismos, uma amostra de Malangatana nas várias épocas da sua vida, no seu dia-a-dia, o homem, o amigo e sua dimensão como artista moçambicano e cidadão do mundo”. Realmente, estas palavras da encenadora do Mutumbela Gogo reflectem o que a Kulungwana quis fazer das histórias seleccionadas e resumidas em imagens, nas quais aparece o artista de Matalana em contextos diferenciados.
Nas fotografias patentes na galeria da Associação Kulungwana, nos Caminhos de Ferro, Cidade de Maputo, desta vez, o protagonismo não são telas pintadas por Malangatana. O silêncio das imagens narram eventos reais de um homem que viveu para as artes e da cultura do seu povo sem nunca abandonar as suas raízes. Pode-se dizer que se trata de uma mostra íntima, que recupera fotografias familiares para as apresentar com as outras mais conhecidas.
Na mostra, pode-se ver Malangatana com o filho Mutxhini ao colo, ainda bebé, com a esposa no leito do hospital, com os amigos e tantos, como ele, eternos cidadãos do mundo. Por exemplo? Claro está, o escultor Alberto Chissano, que viveu tão perto de Malangatana no Bairro Aeroporto, na Cidade de Maputo.
Com curadoria e grafismo de Ciro Pereira, Malangatana, tatana cultura é uma exposição montada por Carlos Jeco e com grande contribuição de entidades que cederam fotografias, como o Centro de Documentação e Formação Fotográfica.
Fonte:JA