Luta contra terrorismo vai dominar encontro entre Nyusi e Macron

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Os presidentes moçambicano e angolano viajam, este domingo, para Paris, onde vão participar na cimeira sobre financiamento para África na terça-feira. O chefe de Estado moçambicano admitiu que vai falar com Emmanuel Macron sobre o terrorismo em Cabo Delgado e a consequente retirada temporária do grupo francês Total do seu maior investimento em África.

Os presidentes moçambicano e angolano viajam, este domingo, para Paris, onde vão participar na cimeira sobre financiamento para África na terça-feira.

O chefe de Estado moçambicano admitiu que vai falar com Emmanuel Macron sobre o terrorismo em Cabo Delgado e a consequente retirada do grupo francês Total do seu maior investimento em África.

“Os nossos compatriotas na província de Cabo Delgado praticamente estão sem esperança. Antes de tudo, nós temos que pôr isso em cima da mesa, irei tratar isso com o Presidente francês como parceiro bilateral e com a Total o espaço que estamos a ocupar comum em termos de exploração económica, com a União Europeia que se predispôs a ajudar mas também terei encontro com o primeiro-ministro de Portugal”, adiantou Filipe Nyusi, minutos antes de deixar o Aeroporto Internacional de Nacala.

Entre os encontros à margem da cimeira Franca-África, Filipe Nyusi vai ainda reunir-se com os representantes do Banco Mundial e também da companhia aérea francesa Air France, que pretende efectuar voos de ligação entre a capital moçambicana e Paris até ao final deste ano.

Além de Filipe Nyusi e João Lourenço, a cimeira vai contar com o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, os primeiros-ministros italiano e espanhol.

Os participantes vão debater a dívida dos países africanos, o investimento privado, a construção de infra-estruturas e as reformas económicas das nações africanas sobretudo face aos desafios económicos impostos pela pandemia da covid-19.

De acordo com a agência Lusa, a França vai propor que o FMI venda parte das suas reservas de ouro e aumente o volume dos fundos destinados à recuperação económica das economias mais vulneráveis, particularmente na África subsaariana.

O aumento da capacidade financeiro do Fundo de Crescimento e Combate à Pobreza do FMI é outra das ideias que a França vai lançar no encontro de terça-feira.

Há, ainda, outras fórmulas possíveis, como a criação de outros fundos dentro do FMI.

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