Jovens do Hungo firmes na preservação dos ritmos

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Os Jovens do Hungo continuam firmes na preservação e divulgação dos ritmos angolanos além-fronteiras garantiu, ontem ao Jornal de Angola, via telefone a partir de Lisboa, o seu responsável Manuel Tavares “Nelo do Hungo”.

O grupo, há quase três décadas a residir em Portugal, tem praticamente concluído o seu próximo disco, no qual se destacam as participações de Dina Santos e Raul Tolingas.
Três meses antes da pandemia da Covid-19, o grupo actuaram em vários palcos em Macau, Itália, Suíça, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Brasil e Holanda. Presentemente, o grupo está rejuvenescido com actuações em espaços reservados ao jazz, mantendo a mística e a sonoridade que identifica o nosso país, com exibições muito aclamadas pelos amantes deste estilo.

Nesta fase de desconfinamento em alguns países, os Jovens do Hungo aguardam algumas aberturas para cumprir com uma agenda cheia para actuações na Europa, onde alcançaram prestígio com mérito.

Fundados a 29 de Março de 1989, em Luanda, por Tony do Hungo, Victor, Nelo, Totó e Augusto, depois do grupo Kituxi e seus acompanhantes, Os Jovens do Hungo são das formações de ritmos ancestrais e de matriz angolana em actividade na diáspora. Na actual formação constam Nelo (Hungo), Victor (dicanza, mukindo e caixa base), Neloy (caixa solo), Pimentel (caixa solo) e Horácio Dá Mesquita (concertina, pwita e mukindo), mantendo-se com a inclusão de novos elementos sem perder as características e performances. Com quatro discos editados “Sembele”, “Wendi Kitadi”, “Twana Ndengue” e “Kixikila”, Os Jovens do Hungo é um dos mais representativos grupos dos últimos anos.


Sentada de Semba

Na senda da divulgação e promoção da música angolana, o grupo participou recentemente,  em Lisboa, na Casa Mocambo, um evento denominado “Sentada de semba”, no qual levaram a música e gastronomia angolana.

Foi uma noite onde tocaram temas do cancioneiro angolano, do Carnaval de Luanda, com realce para a kazukuta e massemba, proporcionando uma boa divulgação da música e cultura angolana.
Nelo do Hungo (pwita e hungo), Victor (dikanza), Pimentel (ngomabase), Neloy (ngoma solo) e Horácio Dá Mesquita(concertina e pwita), o grupo durante duas horas de exibição, na Casa Mocambo, dedicou uma atenção especial para a música africana e em especial a angolana. Brindaram a plateia com temas como “Ngongo”, “Messené” e “Panguiami”. Quem também partilhou o palco com o grupo foi o cantor Azulala.

Fonte:JA

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