O Presidente angolano disse hoje que o Governo está a executar “com algum sucesso” o seu programa de melhoria da assistência médica e medicamentosa para os cidadãos, reduzindo consideravelmente os recursos para a retirada de doentes para o exterior.
“Estamos a executar com algum sucesso o programa que definimos para a melhoria da assistência médica e medicamentosa aos nossos cidadãos angolanos, reduzindo consideravelmente os recursos que despendíamos no passado a evacuar doentes para o exterior, até por razões não muito justificáveis, e esses recursos serem investidos no país”, disse João Lourenço.
“Na nossa estratégia de construção de infraestruturas hospitalares procuramos criar um cinturão de proteção à cidade de Luanda, ou seja, na periferia de Luanda.
Nas províncias periféricas a Luanda construímos hospitais desta categoria, de 200 camas, de nível terciário”, referiu. Além da construção de novos hospitais, João Lourenço disse que estão a ser ampliadas outras unidades de nível terciário e de outros níveis, atendendo à demografia de Luanda.
“De facto, Luanda é a maior urbe de Angola, a população de Luanda é superior à de vários países.
Luanda tem muito mais de 10 milhões de habitantes, às vezes parece que o número de hospitais que temos é suficiente, mas não é”, afirmou. “Acabamos de inaugurar este, vamos concluir a reabilitação e ampliação do Hospital Américo Boavida, que passará a ser o maior hospital do país, vai ter cerca de 600 camas”, sublinhou.
O complexo hospitalar, que conta com 676 profissionais, é constituído por quatro blocos, distribuídos pelo hospital principal, um edifício de alojamento para os profissionais, um edifício administrativo, um centro de formação e um edifício de estacionamento, bem como um heliporto.

