Hotéis com taxa de ocupação de 70%

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A taxa de ocupação de algumas unidades hoteleiras da capital do país ronda, actualmente, os 70 por cento, apesar da crise sanitária provocada pela Covid-19, revelou, recentemente, o director da LG Electronics para Angola, Seung Taek Ryu.

O documento publicado pela Panapress cita ainda o secretário de Estado para o Turismo, Hélder Marcelino, para quem a situação dos hotéis “não está assim tão mal”, apesar da cerca sanitária à província de Luanda, pois algumas unidades servem de centros de quarentena institucional no combate e prevenção à doença.

Ainda de acordo com a Pana, depois de visitar algumas unidades hoteleiras e agências de viagem e turismo, em Março, Hélder Marcelino reconheceu que, em alguns casos, a pandemia afectou os custos operacionais em despesas com material de biossegurança.

Até ao momento, sublinhou, não se constatou nenhum despedimento no sector como resultado da pandemia, embora a situação seja diferente nas agências de viagem e turismo, devido às restrições impostas pelas autoridades para mitigar a propagação da pandemia.

Segundo Taek Ryu, da LG, os programas de urbanização e realojamento lançados até agora pelo Governo revelam que os jovens angolanos com maior poder de compra constituem uma nova classe média, com nível de escolaridade superior, famílias mais pequenas do que tradicionalmente e empregos em multinacionais, na Função Pública e nas empresas privadas.

Referiu que na sequência da recente entrada no mercado angolano, a LG está a implementar uma nova tecnologia personalizada no domínio da lavandaria, que permite  detectar o volume e o peso de roupas específicas e usa capacidades de Inteligência Artificial e sensores avançados para identificar os tipos de tecido em cada carregamento.

A nova tecnologia, prosseguiu, permite ainda definir a configuração ideal para os melhores resultados, melhorando a limpeza e estendendo a vida útil das roupas em 18 por cento.

Taek Ryu defende que, com o surgimento da Internet das Coisas e com mais angolanos a utilizá-la, é importante que empresas de lavandaria e lavagem a seco adoptem equipamentos inteligentes que podem detectar e diferenciar os vários tipos de roupa e programar o processo para usar movimentos, temperaturas e tempos personalizados.

Segundo ele, o objectivo é reduzir o custo dos consumíveis de lavandaria, incluindo detergentes, determinando automaticamente a dosagem necessária para cada quantidade de roupa.

“Os operadores de restauração e lavandaria precisam de equipamentos que funcionam com o menor tempo de inactividade possível devido ao serviço. Para atender a essa necessidade, é importante que as máquinas incorporem um link online para a equipa de atendimento ao cliente que alerta imediatamente os usuários sobre possíveis problemas antes que eles ocorram, agilizando a reparação quando necessária e oferecendo informações úteis de manutenção para manter o desempenho ideal do aparelho”, afirmou.

Um relatório recente da ResearchandMarkets.com mostra que há um foco crescente na saúde ambiental e o consequente aumento do interesse por máquinas de economia de água ecologicamente correctas e com eficiência energética.

Por isso, recomenda o aumento dos gastos dos hotéis em comodidades como serviços de limpeza e máquinas com sensores de controlo de temperatura e humidade, para evitar danos a tecidos delicados e garantir uma lavagem segura de roupas e a necessidade de máquinas capazes de eliminar as bactérias e os ácaros.

Fonte:JA

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