Hoje, celebra-se o Dia da Mulher Africana, uma comemoração que vem desde 1962, no sentido de incentivar a criação de ambientes que propiciem a harmonia e a atenção às senhoras.
A instituição da data, em 1962, deu-se na Conferência das Mulheres Africanas, em Dar-es-Salam (Tanzânia). Actualmente, a celebração é reconhecida num total de 14 países e ainda por oito movimentos de libertação nacional.
A fundação do 31 de Julho, Dia da Mulher Africana, teve como um dos principais objectivos o empoderamento da mulher africana a vários níveis e extractos políticos, sociais, culturais e outros.
Na referida conferência de Dar-es-Salam foi criada uma organização, também relacionada com o sexo feminino: a Organização Panafricana das Mulheres.
Após a independência de vários países africanos, houve necessidade da criação de organizações de harmonia e atenção à mulher, mas essa luta, sobretudo, para a integração da mulher em todas as esferas de conhecimento, era difícil.
Angola é um dos países que honra o cumprimento das acções para o empondeiramento da mulher, com destaque para a ocupação de cargos em 43 por cento a nível do Governo.
A nível da Assembleia Nacional, a representatividade da mulher angolana já esteve em 40%, mas, infelizmente, este número decresceu. Porém, actualmente, Angola conta com duas governadoras, sete ministras e mais de 50 deputadas. É sabido que a mulher, no continente africano, ainda é discriminada. Não obstante, tem vindo a ganhar espaço quer no mercado de trabalho, quer no poder.
A descolonização do continente por parte dos ocidentais, no século XX, permitiu que as mulheres começassem a ganhar posições no mercado, embora com uma remuneração menor do que a dos homens.
Mas, a luta das mulheres é continuar a conquistar espaços nas decisões políticas dos países africanos, mas, também, apostar no conhecimento académico, cultural, económico e social.
Fonte:JA