Grupos de arte no Bié clamam por espaços

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A falta de salas para exibição artística no Bié está a preocupar o Colectivo de Arte Jovens e o Livro (Eyovo), do Andulo, para quem é necessário vitalizar, com urgência, o sector das artes a nível da província.

O responsável do grupo, Afonso Hossi (Forene), lamentou, ainda, as consequências da falta de espaços, uma das quais o número reduzido de exibições, em especial nesta fase de pandemia. Outra preocupação, disse, é a falta de incentivos, de forma a impulsionar a actividade cultural no municípios.

“A falta de investimentos nas artes tem sido uma grande dificuldade, pois para se criar é preciso que haja investimento. O grupo para sobreviver tem recebido apoios da administração do município do Andulo”, informou.

O grupo tem feito uma forte aposta na dança, teatro e música, no intuito de atingir patamares mais altos, como o mercado nacional. “O colectivo de arte precisa do apoio dos empresários, pois a maioria das receitas obtidas com os espectáculos são irrisórias”, lamentou.

Afonso Hossi  disse que o colectivo, composto por 80 elementos, além da promoção cultural e artística tem também um pendor social. “Necessitamos de mais grupos que se dediquem às artes a nível da província, pois actualmente o número ainda  é muito reduzido, em especial os de dança”, disse. 

Uma das bailarinas do grupo, Teresa da Ressurreição, de 17 anos, que dança há seis anos, disse que esta arte é vista como entretenimento por muitos, mas para ela é uma paixão. “É um sonho que espero concretizar com empenho e muita formação”, contou.

Fonte:JA

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