O poder criativo e imaginativo dos criadores nacionais, que não se limitaram somente à confecção de peças de artesanato, está a ser uma forma de valorizar e preservar a produção nacional e dos criadores, considerou, segunda-feira, em Luanda, a governadora provincial, Ana Paula de Carvalho.
Falando na abertura da Feira Artesanal de Viana, que decorre até sábado, no salão de exposição da empresa Mopic, a governante destacou o facto de a iniciativa da Administração Municipal local estar, igualmente, enquadrada no Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) do Executivo, na qual os expositores vão durante a se-mana ter a oportunidade de mostrar as produções resultantes do apoio que têm recebido localmente.
Ana Paula de Carvalho, que fez uma visita guiada ao Pavilhão de Exposição, reconheceu ser importante uma maior atenção à criação artística nacional, sobretudo na criação de incentivos para o aumento do consumo dos produtos nacionais e na promoção do auto-empregos que vão ajudar a garantir o sustento de milhares de famílias através das artes.
Sendo o artesanato uma técnica manufacturada muito recorrente para produzir utensílios feitos a partir da matéria-prima natural e material reciclado, de acordo com a governadora de Luanda é importante os incentivos para permitir uma maior diversidade dos produtos apresentados, criar empregos como fonte de receitas para o sustento diário das famílias.
“Incentivamos a formalização destas actividades para permitir a busca de parceiros comerciais no mercado nacional e internacional, para se criar mais empregos e se combater a pobreza nas comunidades”.
Enaltecimento do produto
A promoção e valorização da produção artística em Viana e dos criadores locais são os principais focos da segunda edição da Feira Artesanal de Viana (FAV), que abriu as portas ao público na segunda-feira, segundo o administrador local, Manuel Pimentel.
Este ano, garantiu, a feira tem como objectivo identificar, promover e contribuir para o melhoramento da renda dos profissionais artesanais que encontram dificuldades na ampliação do negócio e contribuir para o empoderamento das famílias nas comunidades.
A segunda edição, disse, representa a consolidação dos objectivos estratégicos do Executivo e posiciona-se como o movimento sólido para o desenvolvimento integral dos angolanos mais desfavorecidos, sobretudo os munícipes de Viana.
Para Manuel Pimentel, a feira visa dar maior visibilidade à criação artística local e promover o auto emprego, com base no Programa Integrado de Desenvolvimento Local e de Combate à Pobreza (PIDLCP) junto das comunidades.
Com entrada livre, adiantou, este ano foram inscritos mais de 200 expositores.
Para o dia de hoje, a partir das 11h30, o programa de actividades reserva a realização de uma palestra sobre empreendedorismo, numa iniciativa da Administração Municipal de Viana e parceiros, seguida de um desfile de moda. O dia fecha, às 19h30, com um espectáculo de humor protagonizado pelo grupo Os Tuneza.
Fonte:JA