Governador do Namibe ataca fraudes no Bibala

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Archer Mangueira continua a ser um gestor “mor”. O governante suspendeu alguns funcionários da administração pública do município da Bibala, por suspeita a fraude na implementação de projectos ligados ao Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

O governador do Namibe, Archer Mangueira, suspendeu esta terça-feira vários funcionários públicos da administração municipal da Bibala, por suposto envolvimento em fraudes na implementação de projectos ligados ao Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), em curso na localidade.

No despacho, a que a Angop teve acesso, Archer Mangueira refere que em consequência das irregularidades foi instaurado um inquérito na Procuradoria-Geral da República, sendo que os implicados estão suspensos “enquanto decorrer o processo-crime”. O documento sublinha que a suspensão dos implicados visa “evitar a sonegação de outros meios de prova indispensáveis para o apuramento da verdade material” e não perturbar a instrução preparatória.

No despacho, o governador Archer Mangeuira suspendeu o administrador municipal adjunto da Bibala para área económica e financeira, Damacho João Chipengue de Carvalho, e o administrador adjunto da Bibala para o sector técnico e infra-estrutura, Victorino Sapalo.

Foram igualmente suspensos o director municipal do gabinete jurídico e contencioso administrativo, Aguinaldo Constantino Marques, bem como o chefe da secretaria da administração da Bibala, Abílio Sapenha. Na mesma condição estão também o director municipal do Gabinete de Estudo e Planeamento e Estatística, António Nheio, o director municipal da Educação, Cavelipa Tchipa, o da Saúde, Joaquim Catengue e do Urbanismo, Habitação e Ambiente, Joaquim Alberto Tchiweyengue.

A lista fica completa com a suspensão de do director de fiscalização, Wassuca Mundianguila, e do assessor do administrador para os serviços técnicos, Bartolomeu César. No município da Bibala estão inscritos 11 projectos do PIIM ligados aos sectores da saúde, educação, saneamento básico e águas.

João Gouveia morador da província do Bengo, diz que é notório o mal-uso da implementação no que concerne a má gestão das somas de milhões para o (PIIM) Plano de Intervenção dos Municípios. As alegadas fraudes e infrações partindo dos governadores provinciais, administradores municipais, distritais e a falta de fiscalização e o incumprimento das normas regras estabelecidas dentro dos regimes contratuais (projectos), não há transparência, os governantes não conversam com o povo ou autoridades competentes, eles fazem e desfazem quer dizer: “só nós é que estudamos, em fim, há gato no saco em cima de tudo isso…”.

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