No rescaldo da conquista da Taça de África das Nações em Futebol (CAN), Sadio Mané não escondeu a alegria que estava a viver.
“Foi o melhor dia da minha vida e o melhor troféu da minha carreira”, disse, ontem, o avançado do Liverpool, citado pela BBC.
Apesar das conquistas pelos reds, Mané confessou que ganhar algo pela Selecção do seu país é diferente.
“Ganhei a Liga dos Campeões e alguns (outros) troféus, mas este é especial. Isto é mais importante para mim. Estou feliz por mim, pelo meu povo e por toda a minha família”.
O futebolista de 29 anos, do Liverpool de Inglaterra, até falhou uma grande penalidade no tempo regulamentar, mas assumiu a responsabilidade de bater o penálti decisivo que valeu o título ao Senegal.
“Quando perdi o primeiro penálti, foi um grande golpe. Mas os meus companheiros vieram até mim e disseram ‘Sadio, nós perdemos juntos e ganhamos juntos. Nós conhecemos-te. Fizeste muito por nós, continua’. Isso fortaleceu-me e acho que fez a diferença quando consegui o segundo. Todos vieram até mim e disseram ‘Sadio, confiamos em ti’ e isso deu-me mais motivação. O troféu pertence a toda a equipa do Senegal, todos merecem”.
Mané foi eleito o melhor jogador da competição cuja final foi jogada no domingo, na cidade de Yaoundé, Camarões.
Durante a prova, o craque destacou-se com três golos e duas assistências. A Selecção senegalesa foi considerada equipa “fair play” pelo jogo limpo.
Já o guarda-redes do Senegal, Edouard Mendy, foi o melhor ao sofrer quatro golos, enquanto o homólogo do Egipto Mohamed Abdelmonem foi distinguido como melhor guarda-redes do jogo da final.
O camaronês Vicente Aboubakar foi o melhor marcador da prova com oito golos, superando na corrida o compatriota Carl Ekambi com cinco e o marroquino Sofiane Boufal com três tentos.
Na classificação por equipas o Senegal sagrou-se campeão, destronando a Argélia.
O Egipto foi segundo, os Camarões terceiro e o Burkina Faso quedou-se em quarto lugar.
FONTE: JA