Federação angolana analisa continuidade de Pep Clarós

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A Federação Angolana de Basquetebol (FAB), liderada por Moniz Silva, analisa nos próximos dias, em reunião directiva, a continuidade de Josep “Pep” Clarós no cargo de seleccionador nacional sénior masculino.

Para determinar a permanência do técnico de nacionalidade espanhola, 52 anos, pesará, segundo o presidente da FAB, em declarações ao Jornal de Angola, o desempenho no torneio Pré-Olímpico, bem como a disputa da 30ª edição do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket´2021, decorrida de 24 de Agosto a 5 do corrente, na cidade de Kigali, Rwanda.

“Para decidirmos a permanência do treinador temos, antes demais, de nos sentar e avaliar tudo o que foi feito. Portanto, estamos à espera de alguns membros de direcção ainda ausentes do país, como é o caso do vice-presidente Sílvio Lemos”, explicou, Moniz Silva.

Prosseguindo, Moniz Silva assumiu: “inicialmente fizemos um contrato com dois objectivos apenas, Pré-Olímpico e o Afrobasket. Portanto, a próxima etapa é mais longa, pois vai até 2023”.
Sem levantar a ponta do véu quanto à questão seleccionador, o número um da hierarquia administrativa da Federação deixou escapar: “tivemos uma Selecção disciplinada. As sementes estão lançadas, agora é continuar. Por outra, só podemos vencer trabalhando, não nos resta outra alternativa”, garantiu.

Em relação à ausência do poste Yanick Moreira, 30 anos, 2,11 metros, 100 quilos, da disputa do Campeonato das Nações, o dirigente disse: “furou as regras do grupo e ao fazê-lo foi afastado, é tão simples quanto isso. Ninguém está acima das normas e da Selecção Nacional”.

Quanto ao número de atletas cadastrados recentemente pela Federação, explicou: “temos 40 jogadores catalogados. Portanto, estamos convencidos que existem condições para formarmos três equipas competitivas, e não fossem as condições financeiras, teríamos uma equipa B a trabalhar para, em caso de necessidade, ir para qualquer competição”.

Relativamente ao afastamento de Bruno Fernando, poste de 2,08 metros, que alinha agora pelos Boston Celtics da NBA, a liga profissional norte-americana de basquetebol, Moniz Silva esclareceu: “o jogador fez a sua escolha, respeitamos e desejamos-lhe sorte”.
De recordar que a 30ª edição do Afrobasket foi ganha pela Tunísia, após derrotar na final, por 78-75, a Costa do Marfim. Angola terminou na quinta posição da tabela classificativa, num leque de 16 selecções.

O combinado angolano terminou a prova com três derrotas e duas vitórias. Eis os triunfos de Angola na competição: 73-58, frente à República Democrática do Congo, e 71-68, ante o Egipto. Os desaires foram por 71-77, contra Cabo Verde, 68-71, Rwanda, e 74-79, Senegal.
O “cinco” nacional marcou no total 356 pontos, média de 71,2 encestados por jogo. Defensivamente sofreu 347 pontos, média de 69,4 por partida.

Às ordens de Pep Clarós jogaram a maior competição africana de selecções Childe Dundão e Hermenegildo Santos (bases), Carlos Morais e Gerson “Lukeny” Gonçalves   (extremo-bases), Edson Ndoniema “Lapa” e Glofate Buiamba (extremos), Leonel Paulo (extremo-poste), Aboubakar Gakou, Eduardo Mingas, Jone Pedro, Jilson Bango e Teotónio “Dó” (postes).

Fonte:JA

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