A fábrica de produção de massa alimentar, localizada no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála, na província do Huambo, iniciativa da Indústria de Alimentos, Turismo e Comércio (IALTURC), vai arrancar na primeira quinzena do próximo mês, a garantia foi dada pelo proprietário da unidade fabril, Felisberto Capamba.
Em declarações ao Jornal de Angola, Felisberto Capamba disse que a capacidade instalada da linha de produção de massa alimentar será de 30 toneladas em 24 horas, equivalente a 4.200 caixas por dia.
O responsável ressaltou que os trabalhos da montagem da linha estão praticamente concluídos e já se encontram em regime experimental, onde se vão fazer os últimos retoques e depois estará disponível para produzir massa de qualidade e em quantidade.
Felisberto Capamba disse que foi feito um investimento em equipamentos tecnológicos, de última geração, para que a fábrica possa garantir um alimento que vai ser vendido em vários pontos do país e não só.
Apesar de não ter avançado o valor financeiro global investido na fábrica, Felisberto Capamba explicou que a montagem da linha de produção de massa alimentar contou com o financiamento do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).
O director-geral da unidade fabril revelou que com a entrada em funcionamento da nova linha de produção de massa alimentar, a província do Huambo terá condições de responder às necessidades do mercado regional, em qualquer parte onde o cliente precisar, com maior realce para a região Centro-Sul e Leste do país, tidas actualmente como as mais necessitadas.
O proprietário da unidade fabril considerou ser um investimento imponente, por quanto representa o evoluir do sector comercial da província.
O empresário mostrou-se confiante no crescimento da região do Planalto Central, porque está a transformar-se como um ponto de recepção de muitos investimentos da produção industrial e agrícola, o que, no seu entender, prova que é possível não só produzir, mas também estimular os agricultores e o empresariado nacional.
O proprietário da fábrica admitiu que a luta do Executivo angolano é diminuir as importações de bens essenciais, com o propósito de se fazer sentir a diversificação da economia e estimular os investidores nacionais.
“O investimento de iniciativa privada representa uma evolução muito grande, principalmente no campo comercial, porque, a partir deste momento, os empresários e pequenos comerciantes do Huambo, envolvidos no ramo do comércio e não só, já não terão a necessidade de
se deslocar para Luanda e Benguela, à procura da massa alimentar”, frisou.
Formação do pessoal
Quanto à formação dos trabalhadores, o empresário deu a conhecer que, neste momento, estão em capacitação 63 colaboradores, nas áreas de engenharia de produção, laboratórios, empacotamento, técnicos de frio, compressores, aquecimento, logística e manutenção.
Revelou que a formação do pessoal está sob a responsabilidade da empresa italiana fornecedora da linha de produção, denominada PAVAN pertencente ao grupo alemão GEA.
Na província do Huambo, a empresa de Indústria de Alimentos, Turismo e Comércio (IALTURC) tem também instalado, no Pólo Industrial da Caála, uma fábrica de transformação e processamento de cereais, nomeadamente da farinha de trigo e fuba de milho, com a capacidade instalada de 250 toneladas por dia.
Fonte: JA