Executivo reafirma políticas de inclusão

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O secretário de Estado para o Ensino Pré-escolar e Primário, Pacheco Francisco, reafirmou, ontem, no Huambo, o compromisso do Governo na efectivação das políticas de inclusão escolar das pessoas com necessidades especiais.

O governante, que falava à margem do encontro regional metodológico de troca de experiência em educação especial inclusiva, disse que o Ministério da Educação continua a envidar esforços para a concretização dos desafios de levar a cabo a implementação da política da educação especial direccionada à inclusão escolar.

Referiu que a adopção desta política visa prestar maior atenção às crianças com necessidades especiais e aumentar o acesso à educação a nível das escolas do ensino geral.
Neste contexto, prosseguiu, pretende-se assegurar que a nível das províncias, além das escolas específicas, haja mais instituições escolares que garantam o atendimento de crianças com necessidades especiais e garantir o seu direito à educação.

Sem avançar dados, o secretário de Estado disse que os resultados até aqui alcançados são animadores, mas é necessário desenvolver mais acções que possam facilitar o alcance dos objectivos preconizados.
Já a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, destacou a importância da promoção da inclusão dos cidadãos na superação das diferenças e garantia do acesso, de forma igual, à educação, enquanto direito fundamental e inadiável, consagrado na Declaração Universal dos Direitos do Homem.

A governante, que disse estar satisfeita com os progressos que se têm registado neste seguimento, fruto dos esforços conjuntos, sublinhou  que o Governo tem consciência das dificuldades com que se debate a comunidade académica deste subsistema de ensino/aprendizagem.
Realçou que a política da educação especial direccionada para a inclusão escolar constitui um desafio para as sociedades modernas, sendo, por isso, necessário que o professor seja visto não só como um agente transmissor de conhecimentos, mas, também, como aquele que respeita as diferenças de cada aluno integrado no subsistema de ensino especial.

Quanto à realidade da província do Huambo, Lotti No-lika disse que existem 87 escolas, incluindo as do en-sino primário ao superior, inseridas na política da educação especial, com um universo de mais de 2. 545 alunos matriculados no presente ano lectivo.
Com a duração de dois dias, o evento congrega especialistas das províncias do Bié, Benguela, Cuando Cubango, Cuanza Sul Cunene, Huíla, Malanje e Namibe.

Entre os temas em discussão consta, entre outros, a abordagem sobre a situação actual de cada província, as vantagens e desvantagens da inclusão escolar, o Plano Nacional de Desenvolvimento da educação especial 2020/2030, a avaliação psico-pedagógica em alunos com necessidades especiais e estratégias de atendimento em crianças com autismo na sala de aula.
O programa prevê, igualmente, temas como a reabilitação física de crianças com dificuldades na motricidade fina, metodologias de superação para professores no processo de inclusão e o papel do professor na inclusão escolar.

Fonte:JA

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