Executivo mantém perspectiva de crescimento de 2,4 por cento

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O Executivo vai manter as suas perpectivas de crescimento para 2022 em 2,4 por cento, apesar do optimismo demonstrado pelo Banco Mundial (3,1 por cento do Produto Interno Bruto) e Fundo Monetário Internacional (2,9 por cento), de acordo com os indicadores do Ministério da Economia e Planeamento (MEP).

O Banco Mundial espera que Angola cresça 3,1 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, o Fundo Monetário Internacional (FMI) perspectiva um crescimento de 2,9 por cento, porém, o Governo angolano preferiu fazer uma estimativa mais ponderada, de 2, 4 por cento, por acreditar não ser ainda possível prever a evolução da pandemia, cujo grau de contaminação tem vindo a crescer nos últimos tempos.

A resiliência do sector da Agricultura face ao efeito da pandemia, não obstante o cenário de seca, a retoma do crescimento do sector das pescas, face a sua reestruturação em curso, a dinâmica do sector da construção, influenciada pelo número de projectos implantados a partir do quarto trimestre de 2021, e um melhor desempenho do sector do comércio, configuram os principais traços das previsões do sector real.

Este cenário foi apresentado pelo director nacional de Estudos e Planeamento, Luís Epalanga, quando apresentou o perfil do comportamento dos sectores de actividade económica até 2022, durante o “Evento de Balanço”, do Ministério da Economia e Planeamento, em que foram homenageadas instituições e personalidades que se destacaram na implementação do PRODESI e do PREI (Programa de Reconversão da Economia Informal).

Luís Epalanga considerou de animador o crescimento de cerca de 0,2 por cento do PIB, em consequência do crescimento esperado do sector não petrolífero em cerca de 5,2 por cento, não obstante a contracção do sector petrolífero, incluindo o do gás, em 10,6 por cento.

O alto funcionário do MEP frisou que o peso do sector não petrolífero neste ano “reflecte os ganhos do processo de diversificação da economia, conduzido pelo Executivo nos últimos anos, quando a queda da produção do Petróleo decorre do declínio da produção e fecho de alguns poços, devido ao adiamento nos planos de investimento e atrasos na perfuração, devido os constrangimentos da pandemia da Covid-19”.

Apesar dos indicadores de crescimento de Angola na visão do Banco Mundial serem de 0,4 por cento, em 2021, o Fundo Monetário Internacional aponta para 0,1 por cento e o Executivo para 0,2 por cento. No entanto, Luís Epalanga também prefere fazer um diagnóstico mais cauteloso, em função da incerteza sobre a evolução da pandemia nos próximos meses.

Fonte: JA

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