Em Ponta Negra : Escola consular em vias de reconhecimento oficial

0
209

Uma delegação multissectorial angolana, constituída por técnicos dos ministérios das Relações Exteriores (MIREX), da Educação e das Finanças, deslocou-se, no fim-de-semana, a Ponta-Negra, para negociar com as autoridades locais a legalização oficial da escola consular angolana e o seu reconhecimento, no âmbito da estrutura educacional da República do Congo Brazzaville.

A comitiva, chefiada pelo director-geral adjunto do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares do Mirex, Luís Cardoso, reuniu -se com o Governo Regional de Ponta-Negra e com o prefeito local, Alexandre Honoré Paka, tendo recebido das respectivas autoridades a disponibilidade para se legalizat, o mais de-pressa possível, a escola consular angolana.

Em declarações ao Jornal de Angola, Luís Cardoso afirmou que houve consensos entre as partes e  as autoridades congolesas forneceram elementos necessários para que se possa legalizar a escola consular angolana em Ponta-Negra.

Dada a exiguidade de espaço, já que a escola funciona com cinco salas de aula cedidas pela Igreja Católica local, Luís Cardoso avançou a ideia da construção de uma infra-estrutura de raiz, com todas as condições para assegurar um bom processo de ensino e aprendizagem.

 “Foi igualmente discutida com as autoridades congolesas a possibilidade de se construir uma escola consular com todas as valências em Ponta-Negra e houve entendimento entre as partes. É uma questão que será levada à consideração das estruturas competentes para decidirem sobre a matéria”.

A escola consular angolana em Ponta-Negra, adstrita ao Ministério da Educação, foi criada em 2021 e legalizada pelo Governo Angolano em 2006, com o intuito de  garantir um processo de ensino e aprendizagem em português aos angolanos que se encontram naquela região na condição de refugiados. No presente ano lectivo foram matriculados 230 alunos da iniciação à 9º classe, com o concurso de 19 professores dos 29 funcionários que o estabelecimento controla.

O inspector do Ministério da Educação, Paciência Zangue, que integrou a comissão multissectorial, reconheceu que a escola funciona com debilidades, devido à falta de mobiliário, material escolar, sobretudo livros e programas curriculares actualizados.

 No que toca  ao corpo docente, disse que o mesmo é constituído por professores com qualificações aceitáveis para exercer a docência.

Os 19 professores debatem-se com problemas de atraso no processamento de salários, desde o ano passado,uma questão que o inspector Paciência Zangue garante que deverá ser resolvida em breve.

Fonte:JA

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui