Djalma prepara estreia no regresso a Portugal

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Contratado por uma época pela direcção presidida por João Rodrigues, com o propósito de agregar experiência e força competitiva ao plantel dos Leões de Faro, às ordens de Sérgio Vieira, 37 anos, Djalma aguarda pelo primeiro jogo.  “Infelizmente, a minha integração com a equipa teve alguns percalços. Contraí pequenas lesões que não me permitiram ainda estrear na Liga”, disse.  

A contrariedade forçou a ausência no desafio da última jornada frente ao Sporting, no qual a formação algarvia perdeu por 0-1, em Alvalade, com golo sofrido de penálti, já nos instantes finais. Ainda assim, encara a mudança de ares com tranquilidade por abraçar um projecto ambicioso e aliciante no novo clube, embora entre como “estrela menor” na liga, sublinhou, por razões naturais. 

“Mas com certeza vai conseguir a manutenção, que é o objectivo principal”.  À décima jornada, o Farense somava oito pontos, no 17º lugar, penúltimo da tabela.O tempo é para Djalma apenas um factor de experiência e maturidade, por isso, afasta abordagens que apontem para uma provável perda de vigor competitivo. “A idade não me condiciona a jogar nos flancos. Mas tem treinadores que preferem ver-me a jogar mais no interior do jogo”. 

Companheiro de balneário no Estádio São Luís do compatriota Hugo Marques, guarda-redes, o extremo veloz, campeão pelo Porto, manifesta satisfação por jogar em Portugal, volvidos vários anos no futebol grego e turco. Valoriza o facto de regressar a uma Liga com a qual se identifica, “bem mais táctico”, comparou, antes de acrescentar que os detalhes fazem muita diferença para se conseguir resultados positivos.  
Competição atípica

Os jogos sem público têm o condão de  aproximar as chamadas equipas pequenas das grandes, quanto à possibilidade de discussão de pontos, aspecto relativizado pelo reforço do Farense, filho de Abel Campos, futebolista angolano notabilizado ao serviço do Sport Lisboa e Benfica, por considerar o adepto peça fundamental no entusiasmo, entretanto longe de ser factor chave na obtenção de resultados.  

A frequência com que os grandes desperdiçam pontos, após o regresso da paragem imposta pela Covid-19, inclusive nas mais mediatizadas ligas europeias, tem razão de ser. “Estamos num ano competitivo atípico, em que os períodos de descanso entre as épocas foram alterados. Temos sempre a pandemia presente, que condiciona alguns activos das equipas. Creio que todos têm tentado uma adaptação rápida à nova realidade”.  

As equipas angolanas competem nas Afrotaças, com menos rodagem competitiva que os adversários, situação considerada difícil pelo sub-capitão dos Palancas Negras no consulado do sérvio Srdjan Vasiljevic. “Só com jogos seria possível criar melhor performance para os jogadores. O jogo e o treino têm variantes muito diferentes”.  

Galeria do Desporto está na fase de materialização
Convidado pelo nosso jornal a falar das fases de implementação da Galeria do Desporto, projecto que visa perpetuar a memória de atletas, clubes e selecções nacionais, Djalma Campos expressou optimismo no sucesso:  “A Galeria do Desporto continua em execução. Muito em breve , teremos novidades para toda a comunidade desportiva e a sociedade”.  

Questionado se tem tido o  retorno dos colegas, quer os que estão no activo quer os já retirados, assegurou que todos os que tiveram contacto com o projecto na íntegra estão ansiosos. “O feedback tem sido muito positivo de todas as gerações e modalidades”. 

Um eventual apoio institucional, nomeadamente, dos clubes, tendo em atenção o objectivo do projecto, o futebolista preferiu esperar pelo tempo: “Será apresentado às instituições e federações para que possam participar em prol do desporto. Muito em breve, todos terão conhecimento do conteúdo bruto da Galeria do Desporto”. 

Fonte:JA

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