Dia dos Namorados “tangas” desfilam nas ruas de Luanda

0
237

Diz uma namorada ansiosa no reencontro com o seu envelhecido amor no dia “D”

Luís Caetano

O Jornal Visão como sempre nesta data, saiu à rua e mediu a pulsação, sobre este maravilhoso dia das juras entre namorados e não só, que é comemorado a 14 de Fevereiro, já no próximo domingo.

Rosa dos Santos, responsável da loja o Canto do Reencontro, falou à nossa reportagem, que “é uma data especial para os namorados, casados e não só. É um dia em que os casais se reúnem para celebrar e trocar presentes. Ela particulariza o seu caso, dizendo que,” pessoalmente, já tenho o presente preparado para o meu” fofo”.  “Comprei um relógio e perfume para ele”.

A responsável frisou que “Todos os anos ofereço e recebo sempre presentes. Nesta data não sei onde vou passar, porque estou sobrecarregada de serviço e vai ficar extremamente difícil, mas há solução para tudo “, adianta a boss do “Canto do Reencontro”.

Espero, acrescentou que neste dia os casais se reúnem, com muito amor e carinho e que o dia de São Valentim seja comemorado, com muito afecto acima de tudo. “Nós temos tido concorrência ao longo desta semana. A procura é bastante, até ao dia 14 vai ser uma enchente terrível devido à qualidade dos nossos produtos e os preços” sublinha.

Presentes e os dizeres de amor

Domingas Santos, funcionaria de uma das lojas na “Chamavo” disse que nesta data as pessoas têm sempre como preferência, telemóveis, perfumes, dizeres de amor, ursos, biberões de amor e tantas coisas que falam de amor.

A questão dos preços estão ao alcance de todos os bolsos, desde o mais barato, como telas e os postais que variam de 500.00 a 750.00, respectivamente. “Para aqueles que até agora não conseguiram adquirir o seu presente, procurem-nos na Chamavo” informou Domingas Santos.

“Adriana Panzo, proprietária da loja, que se situa nos Combatentes, disse, carinhosamente ao Continente, que “o Dia dos Namorados, é uma data importante na vida das pessoas, porque tudo que acontece diariamente na nossa vida, envolve o amor, sejam os namorados, os casados, família e os amigos.

Paula enfatiza que já tem para oferecer ao esposo, observando, contudo, que “não vai comemorar junto com o esposo, porque, infelizmente, estará de serviço”.

“Nós não nos podemos queixar. A nossa loja tem recebido muitos clientes e com a proximidade do dia dos Namorados e do Carnaval, tem se verificado muita enchente” gaba-se, toda orgulhosa do seu negócio.

Avançou ainda afirmando que “estamos localizados na rua direita dos Combatentes, estamos abertos todos os dias e os nossos preços são mais baixos, em relação às outras lojas. Só para dar um exemplo: os preços vão de 3 mil até 4 mil kwanzas. Quem nos procurar, será bem atendido”.

Pares de namorados e casados

Marisa dos Prazeres Pedro, uma jovem comunicativa e bem humorada, revela que “é um dia ímpar, que deve ser comemorado com muito amor. Tenho dois presentes, para oferecer ao meu namorado e depois disso vou convidá-lo para jantarmos fora, à luz de velas e depois, só o destino nos poderá “encarregar”.

Elisabeth Caetano, mais conhecida como “Beth”, funcionaria público, uma jovem simpática e educada deu o seu testemunho sobre o famoso dia de São Valentim, repisando que “é uma data especial, em que as pessoas amadas reúnem-se para a troca de presentes e juntos festejarem condignamente”

Questionada sobre as moças que não gostam de receber “bouquet” de flores nesse dia, Elisabeth, destaca que “as pessoas têm de saber que as flores simbolizam o amor, e este amor dita tudo”.

Beth, como e carinhosamente tratada, faz o seu adversário no mesmo dia dos namorados e mostra-se esperançosa em passar a festa ao lado do seu marido, família, e que tudo corra bem.

Fatima de Sousa, casada, trabalhadora, simpática e humilde, no meio de toda agitação de atender os clientes, na sua bancada no largo da escola Njinga Mbande, afirma, em meio a uma pausa no serviço, que “o Dia dos Namorados é muito importante principalmente, para aquelas pessoas que muitas das vezes, durante o ano todo, não conseguiram dar nenhum presente a um namorado, amiga, mãe, etc”.

No meu caso pessoal, sublinha- já tenho o presente preparado para o meu esposo.” Espero passar esta data muito feliz e com muito amor, ao lado do meu companheiro, que muito lhe amo” reforça.

Francisco Fofucho, mais conhecido por “Fofucho”, funcionário público, diz que “o Dia de S.Valentim é uma data histórica, que deve ser comemorada com muito amor, e respeito”, acrescentando que “tenho já o presente guardado, e domingo, à noite depois do jantar a vela, farei a entrega da prenda à minha querida e adorada namorada”, promete romântico.

Ernesto José André, mais conhecido por “Erne”, professor, deu também o testemunho, “esse dia serve para felicitarmos as nossas amadas e não só. Como também é conhecido como dia do amigo, o que quer dizer que, devemos dar o presente à namorada e às pessoas que nos são muito queridas”.

“Infelizmente, lamenta “Erne”, não tenho namorada. Mas, poderei oferecer presentes à minha “irmã” e as minhas estimadas amigas”, indica o cavalheiro solitário, dedicando versos a todos os convivas. Para todos namorados, paixão é a página mais bonita que o destino escreveu no livro da vida desde sempre gostei de ti”.

Já no largo do Soweto, defronte ao cinema Atlântico e escola Makarenko, a nossa equipa de reportagem ouviu a senhora Isidora da Conceição, vendedora, depois de uma pausa no trabalho, aceitou falar para o Continente, dizendo que nesta altura há muita procura, e os clientes preferem mais relógios, gravatas, porta-chaves, e há aqueles românticos a moda antiga que optam por bouquet de flores.  

Pessoalmente já comprei o presente para o meu esposo, trata-se de uma gravata e um relógio, e “espero que ele não me esqueça e nem venha com desculpas, senão a casa vai pegar fogo” ameaça o marido a senhora Isidora da Conceição.

História do Dia de S.Valentim

Em 494, a Igreja Católica proibiu esta celebração pagã do festival “Lupercaliano”, e estabeleceu o dia 14 de Fevereiro, como dia de São Valentim, que viria a ser o “Protector dos Namorados”, e da fertilidade. Na realidade existiram vários santos com o mesmo nome, cuja data de falecimento estava coincidentemente ao dia 15 de Fevereiro. São Valentim passou então, dentro da Cultura Ocidental Cristã, a ser considerado o santo casamento em todos os países, menos no Brasil.

Já nos Estados Unidos é gentilmente patrocinado por São Valentim, além, evidentemente, de uma bela penca de multinacionais interessadas no assunto. A origem, no entanto, é bem remota. Na Roma pré-cristianismo, o povo se agitava com a festa pagã de Lupercália. Todo 15 de Fevereiro, um batalhão de prazeres retirava da “urna do amor” o nome de suas ninfetas. O império despencou, mas o costume prosseguiu na Inglaterra. Cristianizado, como todos os hábitos de então. E o 14 de Fevereiro, dia de São Valentim, foi o protesto mais próximo no tempo para o expurgo da devassa Lupercália. A moda ficou, tanto que, atualmente, milhões de pessoas em todo mundo prosseguem na prática de trocar presentes.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui