“O PIIM não tem problemas de financiamento. Aqui há apenas problemas de organização processual. É isso que temos de corrigir”, esclareceu o governador, negando a existência de problemas de financiamento.
José Carvalho da Rocha apontou a necessidade de se corrigir a actuação dos empreiteiros e fiscais de obras, para que as construções, em curso, nos municípios do Bembe e Songo, sejam concluídas em 2021.
Inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), as obras, como construção ou reabilitação de escolas, centros de saúde, pontes e estradas, iniciadas em Agosto, estão, maioritariamente, abaixo dos 30 por cento de execução física.
Tendo constatado atraso nas mesmas empreitadas, José Carvalho da Rocha, segundo a Angop, disse ser necessário corrigir muitas coisas e trabalhar arduamente com as duas administrações municipais, para que possam estar mais avançadas.
Em causa estão a construção de seis escolas (umas com sete e outras com 12 salas de aula), pontes, centros de saúde e a reabilitação de estradas, localizadas na comuna do Lukunga, no Bembe e na sede do Songo. Durante a visita, a Angop constatou que a execução física de várias obras está em marcha lenta, umas nem sequer começaram e outras estão paralisadas há vários meses.
Em função disso, José Carvalho da Rocha disse que vai se conversar com todos os intervenientes, para se corrigir os erros detectados na implementação do PIIM.
Por outro lado, esclareceu que quanto à reabilitação das estradas, a prioridade vai para os municípios dos Buengas, Quimbele, Bembe e Milunga, a fim de se melhorar a circulação de pessoas e bens. Há 55 dias como governador da província do Uíge, José Carvalho já visitou 10 dos 16 municípios da província.
Fonte:JA