O Porto de Luanda melhorou a prestação de serviços depois de, em Março, ter adoptado um Código de Ética para reger as operações, um documento que destaca, entre outros, os princípios da responsabilidade, integridade e transparência, afirmou ontem, em Luanda, o administrador da companhia para a área Comercial.
Miguel Pipa proferiu esta declaração num seminário para trabalhadores consagrado ao combate à corrupção, considerando que a capacitação e a troca de informação sobre boas práticas de gestão ajudam a perceber que a corrupção atrasa e burocratiza a economia.
Actualmente, acrescentou, o Porto de Luanda emprega, no relacionamento com os clientes internos, externos e prestadores de serviço, além daqueles três princípios do Código de Ética, o respeito pela confidencialidade e sigilo profissional, o que se tem afigurado como solução para a melhoria do ambiente de negócios no Porto, com forte impacto na economia do país.
“A empresa portuária lançou recentemente, no mês de Março deste ano, o código de conduta para os seus fornecedores, para alinhar o comportamento de todos com os princípios éticos através de normativos aplicáveis nos contratos de fornecimento de bens e prestação de serviços”, lembrou Miguel Pipa.
Segundo o administrador, uma vez que constitui uma zona fronteiriça nas trocas marítimas, o Porto de Luanda considera a adopção das melhores praticas uma responsabilidade, para, dessa forma, corresponder ao desafio do combate à corrupção.
O sub-procurador da República Deodato Inácio, que participou como prelector, discorrendo sobre temas ligados à corrupção, apelou aos funcionários a adopção do critério da transparência, bem como a denúncia dos que estiverem a cometer acções incompatíveis com esse princípio, “para se erradicar este grande vicio”.
O Porto de Luanda viu quase duplicar o volume de negócios em 2020, quando as receitas ascenderam a 82 mil milhões de kwanzas, acima dos 49 mil milhões de kwanzas obtidos em 2019.
Fonte:JA